A presença de esôfago de Barret, uma complicação do refluxo...

Tema central da questão: A questão aborda o esôfago de Barrett, uma condição em que o tecido normal do esôfago é substituído por um tipo de tecido semelhante ao que reveste o intestino, frequentemente associado ao refluxo gastroesofágico crônico. Este estado pode aumentar o risco de desenvolvimento de adenocarcinoma de esôfago, um tipo de câncer. Para responder corretamente, é necessário compreender quais fatores de risco realmente contribuem para esse aumento no risco de câncer.

Alternativa correta: A resposta correta é a alternativa E - uso crônico de inibidor da bomba de prótons (> 5 anos).

Justificativa: O uso crônico de inibidores da bomba de prótons (IBPs) é um tratamento comum para reduzir a acidez estomacal e controlar os sintomas do refluxo gastroesofágico. Embora os IBPs sejam eficazes no alívio dos sintomas, eles não são conhecidos por aumentar o risco de adenocarcinoma no esôfago. De fato, eles podem reduzir a inflamação causada pelo ácido estomacal e, portanto, potencialmente diminuir o risco de progressão do esôfago de Barrett para câncer.

Alternativas incorretas:

A - lesão extensa: Pacientes com esôfago de Barrett que apresentam uma lesão extensa têm um risco maior de desenvolver adenocarcinoma, pois a quantidade de tecido em transformação é maior.

B - tabagismo: O tabagismo é um conhecido fator de risco para muitos tipos de câncer, incluindo o adenocarcinoma do esôfago. Ele pode agravar a condição do esôfago de Barrett.

C - sexo masculino: Estudos mostram que homens têm um risco maior de progressão do esôfago de Barrett para adenocarcinoma em comparação com mulheres.

D - consumo de álcool: O consumo de álcool pode contribuir para a irritação e dano ao esôfago, aumentando o risco de câncer nos pacientes com esôfago de Barrett.

Ao analisar a questão, é importante focar nos fatores que contribuem diretamente para o aumento do risco de adenocarcinoma no esôfago entre pacientes com esôfago de Barrett. Enquanto a maioria das opções apresentadas são fatores de risco comprovados, o uso crônico de IBPs não se enquadra como um fator de risco para câncer, justificando sua escolha como a resposta correta.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!