No que diz respeito à saúde mental e ao tratamento de trans...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: C
Tema central: A questão aborda a importância do envolvimento da família como agente ativo no tratamento de transtornos mentais e no cuidado com usuários de substâncias psicoativas. Este tema é relevante porque reflete a mudança de paradigma nos cuidados em saúde mental, que passou a valorizar a participação ativa da família no processo de reabilitação psicossocial.
Base teórica: Historicamente, o tratamento de saúde mental era centrado principalmente nos pacientes, mas as pesquisas e práticas modernas em saúde mental destacam que o envolvimento familiar é crucial para o sucesso do tratamento. Modelos como a atenção psicossocial reconhecem a complexidade do contexto social do paciente, onde a família é vista não apenas como um suporte, mas como parte integrante do tratamento. Isso está alinhado com as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, que enfatiza a importância do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Justificativa da alternativa C: A alternativa C está correta ao afirmar que este tipo de abordagem não é viável em serviços onde o contato é breve e sem a criação de vínculos significativos, como em emergências psiquiátricas. Nestes contextos, a intervenção é geralmente focada no tratamento imediato e estabilização do paciente, o que limita a possibilidade de um envolvimento mais profundo e contínuo da família.
Análise das alternativas incorretas:
A - A alternativa A está incorreta porque menciona hospitais psiquiátricos, onde, dependendo do modelo de tratamento adotado, pode haver oportunidade para maior envolvimento familiar e criação de vínculos ao longo do tempo.
B - A alternativa B é incorreta pois sugere que a necessidade de estratégias adicionais, como terapia individual, decorre exclusivamente do envolvimento familiar. No entanto, a terapia individual não substitui o envolvimento da família, mas pode ser complementar, dependendo das necessidades específicas de cada caso.
D - A alternativa D está errada porque afirma que não é importante elaborar outras estratégias de abordagem, o que contradiz práticas efetivas de tratamento que combinam diferentes formas de intervenção.
E - A alternativa E está errada ao afirmar que a abordagem é possível somente em serviços de emergência, o que é o oposto da realidade, já que os serviços de emergência são geralmente caracterizados por intervenções rápidas e objetivas, sem a possibilidade de estabelecer vínculos duradouros.
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Comentários
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Erros em destaque:
a) este tipo de abordagem não se torna possível em serviços em que o contato com os usuários e familiares ocorra de forma muito rápida, sem criação de vínculos, como nos tratamentos em hospitais psiquiátricos. (Diferetemente dos serviços de emergencias os quais são pontuais e não há continuidade, o tratamento em hospital o vínculo é criado pr haver acmpanhamento continuo)
b) tal fato torna muito importante a elaboração de outras estratégias de abordagem, como o encaminhamento para outros serviços, como a terapia individual de cada componente familiar.
c) este tipo de abordagem não se torna possível em serviços em que o contato com os usuários e familiares ocorra de forma muito rápida, sem criação de vínculos, como nos serviços de emergência psiquiátrica.
d)tal fato não torna importante a elaboração de outras estratégias de abordagem, como o encaminhamento para outros serviços e a terapia individual de cada componente familiar.
e) este tipo de abordagem só se torna possível em serviços em que o contato com os usuários e familiares ocorra de forma muito rápida, sem criação de vínculos, como nos tratamentos em emergências psiquiátricas. (pelo contrário)
Você errou! Resposta: c
Transmita conhecimento, pois a melhor forma de aprender é ensinando
Alguma referência ?
Referência é o livro Saúde Mental e Serviço Social de Vasconcelos, se não me engano já nos capitulos finais que trata especificamente sobre Serviço Social, saúde mental e família.
A afirmação inicial destaca que a família não é apenas um receptor de intervenção, mas também um agente ativo no processo psicossocial. Isso implica que é necessário um contato mais próximo e a criação de vínculos para que a família possa desempenhar esse papel ativo de apoio e intervenção.
Na opção C, ela menciona que "este tipo de abordagem não se torna possível em serviços em que o contato com os usuários e familiares ocorra de forma muito rápida, sem criação de vínculos, como nos serviços de emergência psiquiátrica". Isso está alinhado com a ideia de que, em situações de atendimento rápido e emergencial, pode ser difícil estabelecer vínculos mais profundos e permitir que a família participe de maneira ativa no processo psicossocial.
Portanto, a opção C reflete a importância de um contato mais prolongado e a criação de vínculos para que a família possa desempenhar um papel efetivo no tratamento de transtornos mentais e usuários de substâncias psicoativas. As demais opções não abordam adequadamente essa necessidade de contato mais próximo e construção de vínculos.
@resumosdoseso
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