A introdução de políticas neoliberais em todos os quadrante...

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Q445307 Serviço Social
A introdução de políticas neoliberais em todos os quadrantes do globo terrestre implicou uma ampliação do desemprego e a exponenciação da questão social. Uma das formas de o Estado neoliberal enfrentar a questão social na contemporaneidade tem sido a:

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A reestruturação da produção aliada às políticas de cunho neoliberal na atualidade têm rebatido fortemente sobre a classe trabalhadora, implicando no desemprego estrutural, no retraimento do Estado no que se refere às políticas sociais públicas, na eliminação de direitos historicamente conquistados pelas massas trabalhadoras, no aviltamento das condições de vida e de trabalho e também na degradação do meio ambiente. Deste modo, constata-se a acentuação das sequelas da questão social, como a fome, a miséria absoluta, o retorno de formas retrógradas de trabalho (escravo e infantil), o agravamento da saúde dos trabalhadores devido a intensificação da exploração, o aumento da violência, dentre outras expressões que podem ser citadas. O Estado, seguindo as orientações neoliberais, vem respondendo a tais expressões quando não de forma pontual e focalizada, através de políticas seletivas, basicamente de transferência de renda e de combate à fome e à pobreza, também por meio da intervenção policial, classificando as classes subalternas bem como suas lutas, como caso de polícia. Não é raro episódios em que os movimento sociais, por exemplo, são caracterizados na mídia como atos de vandalismo e de desordem, criminalizando a pobreza e os pobres por tentarem buscar formas de sobrevivência diante desse contexto. A classe trabalhadora é vista como uma classe "perigosa", sendo utilizada pelo Estado no enfrentamento das necessidades dessa classe a política focalizada e a repressão/violência neste contexto de avanço das política neoliberais.


RESPOSTA: E

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 “Atualmente, aquestão social passa a ser objeto de um violento "processo de criminalização" que atinge as classes subalternas. Recicla-se a noção de "classes perigosas" – não mais laboriosas -, sujeitas a repressão e extinção. A tendência de naturalizar a questão social é acompanhada da transformação de suas manifestações em objeto de programas assistenciais focalizados de "combate à pobreza" ou em expressões da violência aos pobres, cuja resposta é a segurança e repressão oficiais.” IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em tempo de capital e fetiche. Capital financeiro e questão social. São Paulo: Cortez, 2007

por exemplo, são caracterizados na mídia como atos de vandalismo e de desordem, criminalizando a pobreza e os pobres por tentarem buscar formas de sobrevivência diante desse contexto. A classe trabalhadora é vista como uma classe "perigosa", sendo utilizada pelo Estado no enfrentamento das necessidades dessa classe a política focalizada e a repressão/violência neste contexto de avanço das política neoliberais.


Fonte: Da professora do QC.

A população “disfuncional” ao capital, por sua vez, constrói formas de resistência individuais e coletivas para sobreviver ao ataque das forças instituídas. Neste cenário, o Estado lança mão do aparato policial e do Judiciário no sentido de conter as “classes perigosas”.

Recicla-se a ideia de que as classes subalternas são as classes "perigosas" e criminaliza-se os movimentos sociais.

Rumo à aprovação. Deus nos abençoe!

De acordo com a autora Vânia Morales Sierra, hoje assistimos uma invasão da sociedade moderna no sistema de justiça, pois o executivo tem se negado a assumir suas responsabilidades para com a efetivação dos direitos. Dessa forma, temos duas vertentes : De um lado, a excessiva judicialização da questão social expressa um avanço no sentido de aumento do controle das ações dos indivíduos, levando ao aumento da criminalização da pobreza. De outro, amplia a possibilidade de impedir que o estado funcione apenas para atender os interesses das classes dominantes. ( 2011).

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