Em relação ao transtorno de apego reativo, assinale a altern...

O tema central da questão é o transtorno de apego reativo, um distúrbio que ocorre em crianças que não formaram vínculos saudáveis com seus cuidadores principais. Para resolver a questão, é importante compreender os critérios diagnósticos e os fatores associados a esse transtorno, conforme descritos no DSM-5, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

A alternativa C é a correta, ou seja, a INCORRETA, e ela afirma que: "No tipo persistente, ou seja, quando o transtorno está presente por mais de 12 meses, a comorbidade com transtorno do espectro autista é maior." Isso está errado, pois não há evidências que relacionem de forma significativa o transtorno de apego reativo com o aumento da comorbidade com o transtorno do espectro autista. O transtorno de apego reativo e o transtorno do espectro autista são condições distintas e não têm relação direta em termos de comorbidade.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão corretas:

A: "A vivência de cuidado insuficiente, por exemplo, por negligência ou privação social, é um dos critérios diagnósticos segundo o DSM-5." Esta alternativa está correta, pois o DSM-5 realmente considera o cuidado insuficiente um critério para o diagnóstico do transtorno de apego reativo.

B: "A característica essencial do transtorno é a ausência ou um vínculo grosseiramente não desenvolvido entre a criança e os supostos cuidadores adultos." Esta afirmação é verdadeira, pois o transtorno de apego reativo se caracteriza por problemas no estabelecimento de vínculos saudáveis.

D: "Negligência social grave é o único fator de risco conhecido para o transtorno." Isso é correto, uma vez que a negligência social grave é, de fato, um fator de risco predominante para o desenvolvimento desse transtorno.

E: "O prognóstico parece depender da qualidade do ambiente de cuidados após a negligência social grave." Esta alternativa é verdadeira, pois a qualidade do cuidado recebido após situações de negligência influencia significativamente a recuperação e o prognóstico da criança.

Espero que essa explicação tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre o transtorno de apego reativo e a questão aplicada.
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