A presença de mutação do gene BCR-ABL tipo T315I indica sin...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686241 Medicina
Um homem de 28 anos de idade, hígido, apresentou fadiga, petéquias em membros inferiores e febre diária. Os exames laboratoriais verificaram contagem de leucócitos de 153 × 109 /L (VR = 4 a 12 x 109 /L) com 60% de blastos; hemoglobina = 9,7 g/dL (VR = 12 g/dL a 14 g/dL); e contagem de plaquetas = 26 × 109 /L (VR = 150 a 450 x 10 9 /L). O mielograma foi compatível com o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda (LLA de células B) e a reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR) positivo para a presença de BCR/ABL1 (codificando para uma proteína de 210 kDa). A análise citogenética mostrou t (9; 22) (q34; q11.2) em 20 metáfases.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A presença de mutação do gene BCR-ABL tipo T315I indica sinais de sensibilidade e excelentes taxas de respostas aos TKI de segunda geração.
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A afirmação é falsa. A mutação T315I no gene BCR-ABL é uma resistência conhecida aos inibidores da tirosina quinase (TKI) de primeira e segunda geração. Essa mutação é conhecida por causar resistência a medicamentos como imatinibe, nilotinibe e dasatinibe, que são TKIs de primeira e segunda geração. Portanto, a presença dessa mutação não indica sensibilidade ou excelentes taxas de resposta a esses medicamentos. Na verdade, pacientes com essa mutação geralmente são tratados com TKIs de terceira geração, como o ponatinibe, que demonstrou eficácia contra a mutação T315I.

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