Dentre os inibidores seletivos da receptação da serotonina, ...

Alternativa correta: D - paroxetina

O tema central da questão é a síndrome de abstinência associada aos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs), uma classe de medicamentos amplamente utilizada no tratamento de transtornos psiquiátricos, como a depressão e a ansiedade.

Para resolver essa questão, é necessário entender como os ISRSs funcionam e quais são as particularidades de cada um deles em relação à ocorrência de sintomas de abstinência ao interromper o uso.

Justificativa da alternativa correta:

A paroxetina é o ISRS que está mais frequentemente associado à síndrome de abstinência. Isso ocorre porque ela tem uma meia-vida curta, o que significa que é eliminada do organismo mais rapidamente em comparação com outros ISRSs. Quando um ISRS é descontinuado de forma abrupta, especialmente aqueles com meia-vida mais curta, o cérebro pode não ter tempo suficiente para se ajustar à ausência do medicamento, resultando em sintomas de abstinência.

Análise das alternativas incorretas:

• Citalopram e escitalopram (alternativas A e B) têm uma meia-vida mais longa do que a paroxetina, o que reduz o risco de sintomas de abstinência.
• Fluoxetina (alternativa C) também possui uma meia-vida longa, além de ter um metabólito ativo igualmente prolongado, o que oferece uma proteção natural contra a síndrome de abstinência.
• Fluvoxamina (alternativa E) tem um perfil de meia-vida intermediário, mas ainda assim não é tão frequentemente associada à abstinência quanto a paroxetina.

Portanto, a alternativa D - paroxetina é a correta, pois é o ISRS mais frequentemente associado à síndrome de abstinência devido à sua meia-vida curta.

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paroxetina;

Abstinência é um termo incorreto para os sintomas que surgem após suspensão de ISRSs, sendo preferível o termo "síndrome de descontinuação", visto não ser evidenciados outros sintomas como craving/desejo pela substância, tolerância ou outros sinais típicos de quadro de dependência visto no uso de ISRS.

Os antidepressivos mais vinculados a síndrome de descontinuação são aqueles de meia-vida mais curta, como paroxetina e fluvoxamina. Devido ao perfil da paroxetina, que atua em receptores histaminérgicos e colinérgicos, sua descontinuação é tipicamente associada a mais efeitos colaterais.

O tratamento da síndrome de descontinuação de ISRSs pode ser com a retirada mais gradual do fármaco, ou a introdução da fluoxetina, visto ser o ISRS com meia-vida mais longa, permitindo um desmame mais adequado desta classe de medicamentos.