O efeito anti-hipertensivo dos diuréticos não está diretame...
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Para resolver a questão proposta, é importante compreender o tema central, que aborda os efeitos adversos dos diuréticos. Os diuréticos são medicamentos amplamente utilizados para tratar a hipertensão e outras condições relacionadas ao excesso de fluidos no corpo. Apesar de eficazes, podem provocar efeitos colaterais, os quais, em sua maioria, estão relacionados à dose e à potência do diurético.
A alternativa correta é a letra D - Aumento da liberação de insulina. Este não é um efeito adverso comum dos diuréticos. Na verdade, alguns diuréticos podem reduzir a sensibilidade à insulina, mas não são conhecidos por aumentar a liberação desse hormônio.
Vamos agora analisar por que as outras opções estão incorretas:
A - Hipovolemia: Este é um efeito adverso esperado dos diuréticos, pois eles promovem a eliminação de água do corpo, o que pode levar a uma redução do volume sanguíneo, conhecida como hipovolemia.
B - Disfunção erétil: Alguns diuréticos, especialmente os tiazídicos, estão associados à disfunção erétil como efeito colateral devido a alterações vasculares e eletrolíticas que podem impactar a função erétil.
C - Fraqueza: A perda de eletrólitos, como sódio e potássio, que pode ocorrer com o uso de diuréticos, pode levar à sensação de fraqueza ou fadiga, sendo um efeito colateral bem documentado.
Portanto, a alternativa D é a única que não se alinha com os efeitos adversos esperados dos diuréticos, tornando-a a resposta correta para a pergunta sobre os efeitos adversos excetuados.
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9.4.1.1. Efeitos Adversos dos Diuréticos
Os principais efeitos adversos dos DIU são fraqueza,
cãibras, hipovolemia e disfunção erétil. A hipopotassemia
é o efeito metabólico mais comum e, frequentemente
acompanhada de hipomagnesemia, que podem provocar
arritmias ventriculares, sobretudo a extrassistolia.
A hipopotassemia também reduz a liberação de insulina,
aumentando a intolerância à glicose e o risco de desenvolver
diabetes melito tipo 2. O aumento do ácido úrico é um efeito
quase universal dos DIU, podendo precipitar crises de gota
nos indivíduos com predisposição.
O uso de DIU em doses baixas diminui o risco dos
efeitos adversos, sem prejuízo da eficácia anti-hipertensiva,
especialmente quando em associação a outras classes de
medicamentos. A espironolactona pode causar ginecomastia
e hiperpotassemia, sendo este distúrbio eletrolítico mais
frequente em pacientes com déficit de função renal.
Há relatos de que a indapamida pode ter um melhor perfil
metabólico em comparação com a hidroclorotiazida
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