Leia o caso a seguir. Gestante de 31 semanas de gestação, c...

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Q2383654 Medicina
Leia o caso a seguir.


Gestante de 31 semanas de gestação, com polidrâmnio idiopático e feto com vitalidade preservada, em trabalho de parto.


Nesse caso, a paciente deve ser submetida à uteroinibição, preferencialmente, com
Alternativas

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A questão envolve a compreensão do manejo clínico de uma gestante em trabalho de parto prematuro com a presença de polidrâmnio (aumento do volume de líquido amniótico) e um feto com vitalidade preservada. A uteroinibição é um processo que visa a supressão das contrações uterinas para evitar ou postergar o parto prematuro. A alternativa B, "a indometacina", é a resposta correta, pois a indometacina é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) com propriedades de inibição da síntese de prostaglandinas, que são mediadores químicos envolvidos no processo de início do trabalho de parto. A indometacina é frequentemente utilizada na gestação entre 24 e 32 semanas para inibir o trabalho de parto prematuro, especialmente quando há polidrâmnio, pois pode também reduzir a produção de líquido amniótico. Outras opções como o atosiban (A), que é um antagonista dos receptores de ocitocina, e a nifedipina (C), um bloqueador dos canais de cálcio, também podem ser usados para uteroinibição, mas não são a primeira escolha nesse contexto específico. Os betamiméticos (D) são eficazes, mas associados a mais efeitos colaterais, e por isso, não são a preferência neste caso. Portanto, a indometacina é a escolha preferencial devido ao seu duplo benefício de inibir as contrações uterinas e reduzir o polidrâmnio.

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