Um antigo documentárioNum desses canais de TV a cabo – ou no...

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Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG)
Q1220574 Português
Um antigo documentário
Num desses canais de TV a cabo – ou no de TV Educativa, não me lembro ao certo – pude assistir, não faz muitos dias, a um documentário sobre a atuação dos irmãos Vilas-Boas junto a tribos indígenas do Xingu. A reportagem, apesar de tecnicamente algo tosca, resultou muito expressiva; deve datar do início dos anos 60. No centro dela, repontava o delicado tema da “aproximação” que os brancos promovem em relação aos índios ainda isolados. Cláudio Vilas-Boas, que chefiava a expedição, mostrou plena consciência da tensão que envolve esses primeiros contatos, que acabarão provocando a desfigurações da cultura indígena. Há quem defenda, com razão, que o melhor para os índios seria que os deixássemos em paz, às voltas com seus valores, hábitos e ritos. Mas acabaria não sendo possível evitar que, mais dia, menos dia, algum contato se estabelecesse – e com o risco de que brancos ambiciosos e despreparados mostrassem, eles sim, a “selvageria” de que somos capazes. A delicadeza da missão dos irmãos Vilas-Boas está em que eles procuram respeitar ao máximo a cultura indígena, enquanto a põem em contato com a nossa. Melhor que ninguém, os irmãos sabem que não aproveitaremos nada de tanto o que têm os índios a nos ensinar (na dedicação aos filhos, por exemplo) e que, ao mesmo tempo, os exporemos aos nossos piores vícios. Era visível a preocupação de Cláudio, pelos riscos desse contato: uma gripe trazida pelo branco pode dizimar toda uma aldeia. Hoje, décadas depois, o documentário parece assumir o valor de um testamento: são impressionantes as cenas em que um chefe indígena recusa, com veemência, presentes dos “civilizados”; ele parece adivinhar o custo de tais ofertas, e busca se defender do perigo mortal que vê nelas. O país desenvolveu-se muito nesse tempo, modernizou-se, povoou regiões recônditas do interior, abriu espaço para as “reservas”. Mas sabemos que a cultura do colonizador não é, necessariamente, melhor do que a do colonizado. Apenas se revelou a mais bem armada, a mais forte das duas. Melhor seria se fosse, também, a mais justa.                                                                                                                          (Roberto Melchior da Ponte, inédito)
É forçoso contatar os índios com delicadeza, para poupar os índios de um contato talvez mais brutal, em que exploradores submetessem os índios a toda ordem de humilhação, tornando os índios vítimas da supremacia das armas do branco. 

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
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Comentários

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Alguém podia explicar essa :)

(mesmo acertando, fiquei com dúvidas :P)

Regrinha de colocação pronominal dos pronomes oblíquos átomos

Coso de ÊNCLISE : pronome vem após o verbo (SEMPRE : quando não há palavras atrativas)

quando a frase começa com verbo, ou há virgula antes dele;

verbo no imperativo, no infinitivo n flexicionado, ou no gerúndio .

tornando = tornando-o <-- gerúndio

·        Vrbs VTD terminados em –r, -s, z = -lo (as) poupar = poupa-los

*exceto verbos no futuro do indicativo

Vbs VTD terminados am, em,ão.. = no (as)

Lhe = usa-se apenas com OI.. vtI

! SABENDO ESSA REGRA JÁ DÁ P ELIMINAR AS ERRADAS

O Q ESTÁ DE VERDE É A RESPOSTA E O PQ^

SOBRE O CASO DE PRÓCLASE ( OS SUBMETESSEM) DA QUESTÃO EU N TENHO CERTEZA, SE ALGUÉM SOUBER AJUDA AI

BONS ESTUDOS

PRÔCLASE : pronomes vêm na frente do verbo, quando há palavras atrativas

PALAVRAS ATRATIVAS

N – palavras negativas (ninguém, nunca, n, jamais)

A – advérbio (já,agora, sempre, muito, pouco)

S – conjunções subordinadas (se, caso, embora)

G – gerúndio precedido por “em”

R – pronomes relativos

 I – pronomes indefinidos

D – pronomes demonstrativos

e verbos no infinitivo flexinado, precedido de preposição

O – frases optativas (indica desejo)

 I – frases interrogativas

E – frases exclamativas         

É forçoso contatar os índios com delicadeza, para poupar os índios de um contato talvez mais brutal, em que exploradores submetessem os índios a toda ordem de humilhação, tornando os índios vítimas da supremacia das armas do branco.

* No caso de o verbo terminar em sílaba nasal (-am, -em e –ão), os pronomes assumem as seguintes formas: no, na, nos, nas.

* Quando o verbo termina em “r”, “s” ou “z”, estas consoantes desaparecem e passam a assumir as formas expressas por “lo, la, los, las”.

Poupar: pode ser próclise ou ênclise, não há palavra atrativa.

Submetessem: pode ser, novamente, próclise ou ênclise, não há palavra atrativa.

Tornando: caso de ênclise obrigatória, pois o verbo está após a vírgula.

Ênclise: pronome após o verbo

a) Início de frase

Ex. Constatou-se a falha do governo.

b) Após pontuação

Ex. Por isso, enviei-te o documento.

Obs.: não se usa ênclise com futuro

Questão ruim. Acertei porém a letra A está errada. Visto que, o uso de pronome oblíquo, dentre outras exigências, é obrigatório após conjunções subordinativas.

PARA = Conjunção subordinativa final que introduz uma oração subordinada adverbial final.

Logo o mais correto seria PARA OS POUPAR

As palavras sublinhadas não apareceram para mim.

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