A redação de um bom resumo deve atender aos critérios arrol...

A alternativa correta para a questão é a A. Vamos analisar o porquê e entender melhor cada alternativa.

A - Evitar reproduzir o vocabulário do autor, ampliando as possibilidades de termos de indexação.
Esta é a alternativa exceção. Um bom resumo deve, sim, manter o vocabulário do autor tanto quanto for possível, já que isso preserva a precisão do texto original. Alterar o vocabulário para ampliar termos de indexação pode comprometer a exatidão e a fidelidade ao conteúdo original.

B - Indicar o que o autor fez e não o que tentou fazer ou o que pretende fazer no futuro.
Esta é uma prática recomendada para resumos. É importante focar no trabalho concluído pelo autor, proporcionando clareza e objetividade ao resumo.

C - Omitir informações que o leitor provavelmente já conheça ou não lhe interessem diretamente.
Omitir informações redundantes ou desnecessárias é uma boa prática ao elaborar resumos, tornando o texto mais direto e relevante para o leitor.

D - Ser autossuficiente, de modo que o leitor não precise consultar o original para entendê-lo.
Um resumo autossuficiente facilita o entendimento por parte do leitor, permitindo que ele compreenda o conteúdo básico sem a necessidade de recorrer ao documento original.

E - Ser o mais breve possível, desde que o sentido permaneça claro e não se sacrifique a exatidão.
Brevidade é essencial em um resumo, mas deve-se tomar cuidado para que o sentido e a precisão do texto não sejam comprometidos.

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Letra A.

"Alguns resumidores acham que devem mudar as palavras usadas pelo autor. Ainda que a paráfrase seja frequentemente necessária para se obter brevidade, nada se tem a ganhar, na busca de originalidade, com a mudança das palavras ao procurar, deliberadamente, por motivos estilísticos, encontrar expressões sucedâneas. Este aspecto é vigorosamente enfatizado por Collison (1971): 'É importante que o resumidor empregue, tanto quanto possível, o vocabulário do autor; a paráfrase é perigosa e pode conduzir o leitor a linhas de raciocínio que não eram aquelas pretendidas pelo autor (p. 11)' " (LANCASTER, 2004, p. 114)