Dentre os exames complementares em odontologia, podemos des...

Olá, estudante! Vamos resolver essa questão juntos.

A alternativa correta é a B - Cisto do duto nasopalatino.

Vamos entender por que essa é a resposta correta.

Quando analisamos uma imagem radiográfica em odontologia, devemos prestar atenção em várias características como localização, bordas, forma e densidade da lesão. A descrição fornecida na questão fala de uma imagem radiolúcida, unilocular, bem delimitada, circundada por uma cortical de esclerose, localizada na linha média da maxila, ao longo da rafe palatina. Essa descrição é clássica para o Cisto do duto nasopalatino.

Essa lesão é conhecida por sua aparência característica que muitas vezes é descrita como uma imagem em forma de coração devido ao seu relacionamento anatômico com as estruturas circundantes na região anterior do palato.

Agora vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Cisto nasolabial: Esse cisto está localizado na região do sulco nasolabial, entre o nariz e o lábio superior, e não na linha média da maxila. A descrição não bate com a localização e a característica radiográfica descrita na questão.

C - Cavidade idiopática: Conhecida também como cavidade de Stafne, é uma lesão radiolúcida localizada geralmente na região do ângulo da mandíbula, sendo incomum na maxila. Portanto, não corresponde à descrição da questão.

D - Queratocisto: Esse tipo de cisto geralmente apresenta comportamento mais agressivo, e pode ser multilocular. Embora possa ser radiolúcido, ele não possui a localização específica e a característica de ser bem delimitado por uma cortical de esclerose no meio da maxila.

E - Osteíte condensante: Essa lesão é uma área de aumento da densidade óssea, portanto, seria radiopaca e não radiolúcida. Além disso, geralmente é associada a inflamação crônica de dentes com necrose pulpar, o que também não se encaixa na descrição fornecida.

Espero que essa explicação tenha ajudado você a entender melhor como interpretar as imagens radiográficas e associá-las a diagnósticos precisos. Continue praticando e revisando esses conceitos para aumentar sua confiança!

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GABARITO: B

•  CISTO DO DUTO NASOPALATINO: Imagem radiolúcida, unilocular, bem delimitada, circundada por uma cortical de esclerose, localizada na linha média da maxila, ao longo da rafe palatina, imagem semelhante a um coração
• CISTO NASOLABIAL: é um cisto de desenvolvimento não odontogênico raro, que acomete os tecidos moles entre a asa e base do nariz e o lábio superior podendo levar a assimetria facial. Sua patogênese é ainda muito discutida, no entanto, seu diagnóstico é clínico confirmado pelo exame anatomo-patológico
• CAVIDADE IDIOPÁTICA: A cavidade óssea idiopática, também conhecida como cisto ósseo traumático ou cisto ósseo solitário, é um pseudocisto que pode ocorrer no húmero, fêmur e crânio. Nos maxilares, a cavidade óssea idiopática afeta, prioritariamente, a mandíbula de pacientes jovens. Área radiolúcida bem definida, de formato ovoide ou irregular, com extremidades em forma cônica ou angular – sendo essas de extrema relevância para o diagnóstico da doença (Figura 1). Não há deslocamento ou reabsorção dos dentes e a lesão contorna as raízes dentárias com preservação da lâmina dura. De igual modo, embora a parte cortical interna possa sofrer reabsorção, a mesma não se expande.
• QUERATOCISTO: ou ceratocisto é uma lesão benigna de crescimento lento e continuo, como as lesões císticas, entretanto difere-se pelo fato de ser agressivo, expansivo e recidivante. aspecto unilocular ou multilocular devido ao seu tamanho
• Osteíte condensante: caracteriza-se por uma densidade óssea aumentada, difusa ou bem definida, cuja esclerose é confinada aos limites do osso. A etiologia pode ser uma infecção.

• Formato de pera invertida (ou formato clássico de coração);

Cuidado para não confundir um cisto do ducto nasopalatino pequeno e um forame incisivo grande