Leia o texto a seguir. “O primeiro que, tendo cercado um te...

A alternativa correta é a A.

O tema central da questão é a origem da desigualdade social, discutida a partir de uma perspectiva filosófica por Jean-Jacques Rousseau. Segundo Rousseau, a propriedade privada é a raiz da desigualdade social. No entanto, a questão pede uma explicação sociológica, que se apoia em teorias já estabelecidas e bem fundamentadas na Sociologia.

Alternativa A: A correta, que cita a formação da sociedade de classes como explicada pela teoria marxista. Marx, em sua obra, descreve a desigualdade social como resultado de um longo processo histórico de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. A desigualdade surge da divisão entre aqueles que detêm os meios de produção e aqueles que vendem sua força de trabalho, formando as classes sociais.

Alternativa B: está incorreta porque inverte o conceito de Émile Durkheim. Durkheim fala sobre solidariedade mecânica e solidariedade orgânica como tipos de coesão social, mas sua teoria não trata diretamente da origem da desigualdade social a partir de um processo histórico de classes.

Alternativa C: também não é a correta, pois relaciona-se à teoria weberiana sobre a racionalização ocidental. Weber discute como a racionalização afeta a sociedade, mas sua abordagem da desigualdade está mais ligada à estratificação por status e não diretamente à origem histórica da desigualdade social.

Alternativa D: é incorreta ao atribuir a Pierre Bourdieu uma explicação que não reflete diretamente suas teorias. Bourdieu discute a reprodução da desigualdade por meio de capitais (econômico, social, cultural e simbólico), mas não foca na explicação histórica da formação das classes como Marx.

Entender esses diferentes enfoques ajuda a compreender como os sociólogos abordam a questão da desigualdade social a partir de perspectivas variadas. A teoria marxista é especialmente poderosa para explicar a origem histórica das classes sociais na sociedade capitalista, em contraste com outras abordagens que focam mais nas consequências ou características da desigualdade.

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