A doença neurológica caracterizada por perda de células prod...

A alternativa correta é a C - doença de Parkinson.

A doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva caracterizada principalmente pela degeneração de células produtoras de dopamina na substantia nigra, uma região do cérebro responsável pelo controle de movimentos. Além disso, também pode haver redução de células produtoras de acetilcolina no núcleo pedunculopontino. Esses déficits celulares resultam nos sinais e sintomas típicos da doença, como tremor em repouso, rigidez muscular e bradicinesia (lentidão dos movimentos).

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - esclerose múltipla: Esta condição é caracterizada por lesões desmielinizantes no sistema nervoso central, geralmente causadas por um processo inflamatório autoimune. Não está associada à perda de células produtoras de dopamina ou acetilcolina.

B - doença de Alzheimer: A doença de Alzheimer está relacionada principalmente com a perda de neurônios e sinapses no córtex cerebral e outras áreas subcorticais, resultando em demência progressiva. A perda de acetilcolina está envolvida, mas não de dopamina na substância negra, como ocorre na doença de Parkinson.

D - doença de Huntington: Esta é uma doença genética que resulta na degeneração de neurônios no núcleo caudado, putâmen e córtex cerebral, levando a sintomas como movimentos involuntários, problemas de coordenação e declínio cognitivo. Não está relacionada à perda de dopamina ou acetilcolina nas áreas citadas na questão.

Portanto, compreendendo os mecanismos específicos de cada condição neurológica, podemos facilmente identificar que a doença de Parkinson é a única que envolve a perda de células produtoras de dopamina na substância negra e acetilcolina no núcleo pedunculopontino.

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Do ponto de vista patológico, a DP é uma doença degenerativa caracterizada por

morte de neurônios dopaminérgicos da substância nigra e por inclusões intracitoplasmáticas

destes neurônios, conhecidas como corpúsculos de Lewy.

A causa mais provável para o Alzheimer é a apresentação de fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.