Segundo Kahhale, na Antigüidade, não havia uma separação ent...

A alternativa E - à religião e ao trabalho é a correta.

Na Antiguidade, a concepção de saúde era um conceito integrado, sem distinção clara entre aspectos corporais e mentais. A saúde era vista como um estado de harmonia e equilíbrio que envolvia não apenas o corpo, mas também o espírito e a mente. Isso estava intimamente ligado às práticas religiosas e aos rituais de trabalho, que eram considerados fundamentais para manter esse equilíbrio. Portanto, a alternativa E destaca corretamente essa relação intrínseca entre a saúde e as práticas religiosas e de trabalho na Antiguidade.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - à família e à sociedade: Embora a família e a sociedade tenham importantes papéis na vida dos indivíduos, na Antiguidade, a saúde era mais diretamente associada a elementos espirituais e de trabalho do que exclusivamente a relações familiares ou sociais.

B - a polis e à oikia: A polis refere-se à cidade-estado e a oikia à casa ou família na Grécia antiga. Embora as estruturas sociais fossem importantes, a questão central da saúde estava mais vinculada a aspectos espirituais e práticos do dia a dia, como os rituais religiosos.

C - ao Estado e à filosofia: Embora a filosofia tenha contribuído para o entendimento do corpo e da mente, na Antiguidade, a saúde era mais frequentemente associada a práticas religiosas e atividades diárias de trabalho, e não diretamente ao Estado ou à filosofia.

D - aos especialistas e aos anciãos: Especialistas e anciãos tinham papéis importantes em conselhos e medicina primitiva, mas a concepção de saúde como um equilíbrio total estava mais associada a práticas religiosas e rotinas de trabalho.

Entender a perspectiva holística da saúde na Antiguidade ajuda na compreensão de como essas sociedades integravam diversos aspectos da vida para promover o bem-estar.

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