Paciente com história de quadro grave de trombofilia congên...

Vamos analisar a questão apresentada. O tema central é sobre a escolha do método contraceptivo adequado para uma paciente com trombofilia congênita e com história recente de trombose venosa profunda. É importante entender que pacientes com trombofilia têm um risco aumentado de desenvolver tromboses, e o uso de contraceptivos hormonais contendo estrogênio pode aumentar ainda mais esse risco.

Alternativa Correta: D - Implante subcutâneo com etonogestrel

A alternativa correta é a D. O implante subcutâneo com etonogestrel é um método contraceptivo que não contém estrogênio. Isso é crucial para pacientes com histórico de trombose, pois o estrogênio está associado ao risco aumentado de trombose. O etonogestrel é um progestágeno, que pode ser utilizado com segurança em mulheres com trombofilia ou história de trombose.

Análise das alternativas incorretas:

A - Adesivo subcutâneo com etinilestradiol e norelgestromina
Esta opção contém etinilestradiol, que é um tipo de estrogênio. Como mencionado, o estrogênio aumenta o risco de trombose, tornando esta opção inadequada para pacientes com trombofilia.

B - Pílula com valerato de estradiol e dienogeste
Similar à opção A, esta pílula contém valerato de estradiol, que é uma forma de estrogênio. Portanto, não é segura para pacientes com risco de trombose.

C - Anel vaginal com etinilestradiol e etonogestrel
Apesar de conter etonogestrel, este método também tem etinilestradiol, o que novamente representa um risco de trombose para a paciente em questão.

E - Injetável mensal com enantato de noretisterona e valerato de estradiol
Embora o enantato de noretisterona seja um progestágeno, esta combinação também inclui valerato de estradiol, um estrogênio, o que torna este método inadequado para a paciente.

É fundamental considerar o perfil de risco da paciente ao escolher um método contraceptivo. Para mulheres com história de trombose, métodos que não contêm estrogênio são preferíveis.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Diante da história clínica de trombofilia congênita e trombose venosa profunda, a paciente não poderá utilizar métodos contraceptivos que contenham estrogênios, já que estes aumentam o risco de trombose. Sendo assim, as opções A, B e C estão contraindicadas. A opção E também não é adequada, pois contém enantato de noretisterona, que também aumenta o risco de trombose. A opção correta é a D, que contém apenas o progestógeno etonogestrel e não aumenta o risco de trombose. O implante subcutâneo é considerado um método contraceptivo seguro para mulheres com histórico de trombofilia ou trombose venosa profunda.