Em referência ao diabetes mellitus tipo 2 e seus cenários cl...
Em referência ao diabetes mellitus tipo 2 e seus cenários clínicos, considere os seguintes pacientes:
1- gestante;
2- paciente com hemoglobina glicada acima da meta no momento do diagnóstico;
3- paciente com hemoglobina glicada acima da meta com o uso de metformina.
A melhor estratégia no caso de cada um desses pacientes é, respectivamente:
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O tema central da questão envolve o manejo do diabetes mellitus tipo 2 em diferentes cenários clínicos, abordando estratégias de tratamento para pacientes específicos. Para resolver a questão, é necessário entender as particularidades de cada situação clínica e as recomendações terapêuticas apropriadas.
Alternativa correta: A
A alternativa correta é a Alternativa A. Vamos analisar cada uma das situações apresentadas:
1- Gestante: A melhor estratégia para uma gestante com diabetes tipo 2 é o controle glicêmico rigoroso, e a insulina é o tratamento de escolha, pois é segura durante a gravidez. A combinação de dieta + insulina em esquema basal-bolus é uma prática comum, pois permite um controle glicêmico mais eficaz e flexível.
2- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta no momento do diagnóstico: O uso de metformina junto com a modificação do estilo de vida é recomendado. A metformina é frequentemente a primeira linha de tratamento, auxiliando na redução da glicose sanguínea e na melhora da sensibilidade à insulina.
3- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta com o uso de metformina: Para esses pacientes, adicionar sulfonilureias ao regime pode ser uma escolha adequada para melhorar o controle glicêmico. A modificação do estilo de vida também é essencial.
Agora, vamos entender por que as demais alternativas estão incorretas:
Alternativa B: Propor dieta + metformina para uma gestante não é adequado, pois a metformina não é recomendada como primeira escolha durante a gravidez. Além disso, a rosiglitazona não é a escolha ideal no terceiro cenário devido a possíveis efeitos colaterais.
Alternativa C: Apesar da utilização de insulina para gestantes estar correta, a proposta de adicionar rosiglitazona no terceiro cenário não é apropriada, novamente devido a questões de segurança e efeitos adversos.
Alternativa D: O uso de insulina para o terceiro paciente pode ser uma alternativa em casos mais severos, mas geralmente preferimos otimizar outras medicações antes de iniciar a insulina.
Alternativa E: Embora a insulina basal para gestantes e a metformina para o segundo paciente estejam corretas, a insulina basal para o terceiro paciente não é o primeiro passo a ser considerado antes de maximizar outras terapias orais.
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alternativa correta: A.
considerações clínicas
O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 varia conforme as características específicas de cada paciente, incluindo gestantes, pacientes com hemoglobina glicada acima da meta no momento do diagnóstico, e pacientes que não alcançam a meta com o uso de metformina. É importante considerar a segurança, eficácia e adaptabilidade do tratamento para cada cenário clínico específico.
justificativa
Para cada um dos cenários descritos:
- Gestante: A insulina é recomendada como a terapia farmacológica de primeira escolha para gestantes com diabetes mellitus tipo 2, especialmente quando a dieta sozinha não é suficiente para controlar a glicemia. A insulina em esquema basal-bolus oferece um controle mais refinado da glicemia, alinhado com as necessidades diárias de uma gestante.
- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta no momento do diagnóstico: A metformina é frequentemente o tratamento inicial de escolha devido à sua eficácia comprovada em reduzir a glicemia e os riscos cardiovasculares. Além disso, modificar o estilo de vida é fundamental para melhorar a saúde geral e o controle do diabetes.
- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta com o uso de metformina: Quando a metformina sozinha não é suficiente para atingir as metas glicêmicas, a adição de uma sulfonilureia é uma estratégia comum. As sulfonilureias ajudam a aumentar a secreção de insulina, e quando combinadas com metformina e intervenções de estilo de vida, podem melhorar significativamente o controle glicêmico.
análise das demais alternativas
[B]: Dieta + metformina.
- Incorreta. A metformina não é recomendada para gestantes devido a preocupações com a segurança durante a gravidez.
[C]: Redução do risco cardiovascular/modificação do estilo de vida.
- Incorreta. Embora sejam importantes, essas medidas sozinhas não são suficientes para pacientes com hemoglobina glicada acima da meta no momento do diagnóstico.
[D]:
- Incorreta. A rosiglitazona não é uma primeira escolha de tratamento e tem riscos associados que podem limitar seu uso.
- [E]: Incorreta. A insulina em esquema basal-bolus é mais adequada para gestantes e pacientes que necessitam de um controle mais rigoroso.
resumo:
Para pacientes com diabetes mellitus tipo 2:
- Gestante: dieta + insulina em esquema basal-bolus.
- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta no diagnóstico: metformina + redução do risco cardiovascular/modificação do estilo de vida.
- Paciente com hemoglobina glicada acima da meta com metformina: sulfonilureias adicionadas à metformina + redução do risco cardiovascular/modificação do estilo de vida.
pontos chave
- ➢ Gestante: insulina é a primeira escolha de tratamento.
- ➢ Metformina: tratamento inicial eficaz para pacientes recém-diagnosticados com hemoglobina glicada elevada.
- ➢ Sulfonilureias: adicionadas quando a metformina não é suficiente para controle glicêmico.
- ➢ Modificação do estilo de vida: essencial em todos os cenários para melhorar a saúde geral e controle do diabetes.
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