O assessor de imprensa de uma companhia de energia dese...

Nunca vi questão de comunicação mais irresponsável. Incentivar o jornalismo cidadão em um concurso de fotos e reportagens sobre CRIMES é uma irresponsabilidade total e coloca em risco a vida das pessoas. Sobretudo em relação ao furto de fios elétricos, praticados em sua maioria por usuário de drogas que podem estar em estado alterado de consciência. Se o repórter cidadão for mais fundo poderá ainda ser vítima dos receptadores, ferros-velhos que derretem o cobre dos fios e revendem. E esse pessoal não é de brincadeira.

Se alguma empresa realmente fizer isso poderá virar case do que não fazer em comunicação.

Caso recente envolvendo ferro-velho com atividades ilegais abaixo. Por um acaso a vitíma era um perito da Polícia Civil, mas poderia ser um jornalista cidadão investigando furtos de fios elétricos:

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/05/15/perito-e-morto-no-rj.ghtml

Questões de concurso geralmente levam em conta mais a teoria ou a prática mais ampla.

Uma ação que incentive o envolvimento de usuários de eletricidade no enfrentamento aos furtos de cabos de cobre (como solicitou o examinador) pode surgir a partir de um chamado como DENUNCIE.

Nesse sentiudo, pode, por exemplo, envolver os clientes e premiar textos que contem os problemas causados em casa pela falta de energia. Ou premiar fotos de uma família feliz fazendo uso da energia (vendo tv, abrindo a geladeira pra pegar um suco). Ou fotos de uma criança chorando no escuro...

Ou seja, pensar que uma empresa vai incentivar o cidadão a fazer jornalismo investigativo, como o que Vinícius citou, é meio nonsense.

Lembrem-se: queremos acertar as questões e entrar nas vagas. Não vai adiantar chororô com o examinador.

Não sei se meu raciocínio foi correto, mas fui eliminando todas as respostas que não tinham a ver somente com assessoria de imprensa. O restante foi mais de comunicação como um todo e a primeira mais operacional.