O principal parâmetro de avaliação da prova calórica é a vel...

O parâmetro mais importante para a avaliação quantitativa da prova calórica é a velocidade angular máxima da componente lenta, que é proporcional à intensidade do estímulo aplicado.

A corrente endolinfática provocada por estímulos térmicos não-fisiológicos gera uma flexão das células sensoriais da crista ampular, desencadeando o reflexo vestíbulo-ocular que resulta em nistagmo de direção horizontal. A prova fria, provocando corrente ampulífuga, na direção contrária ao utrículo, tem efeito polarizante inibidor e a quente, provocando corrente ampulípeta, na direção do utrículo, tem efeito despolarizante excitante sobre o canal semicircular lateral estimulado. A prova fria provoca nistagmo de direção contrária ao labirinto estimulado, enquanto que a prova quente produz nistagmo na mesma direção do labirinto estimulado.

Os achados da estimulação térmica podem ser denominados normorreflexia, quando os valores registrados estão dentro do padrão de normalidade; hiperreflexia, quando os registros apontam um aumento da função vestibular; hiporreflexia, quando os valores são menores do que os estipulados como padrão de normalidade; e arreflexia, quando os valores encontrados na estimulação estão ausentes à mensuração.