Um dos problemas com o qual se deparam linguistas e fonoaud...

O tema central desta questão é a obtenção de uma amostra de fala para análise da produção linguística de uma criança com desvio fonológico. Este processo é crucial, pois a amostra obtida orienta o diagnóstico e o planejamento terapêutico na fonoaudiologia.

Para abordar esta questão, precisamos entender que a amostra de fala deve refletir o uso natural e espontâneo da linguagem pela criança. Esse princípio é fundamental para identificar os padrões de fala que surgem naturalmente, sem a influência de tarefas que possam guiar ou limitar a resposta da criança.

A alternativa correta é E - Nomeação espontânea por meio de instrumentos. Esta estratégia é apropriada porque permite que a criança produza fala de modo mais natural e menos estruturado, o que possibilita ao fonoaudiólogo observar a linguagem da criança em condições semelhantes ao uso cotidiano.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

• A - Repetição: A repetição pode induzir a produção correta dos sons, mas não reflete o uso espontâneo da linguagem. A criança pode imitar sem compreender ou generalizar o uso dos fonemas.
• B - Fala espontânea: Embora fale em espontaneidade, a ausência de um contexto ou instrumento específico pode não direcionar suficientemente a produção dos sons que se deseja analisar.
• C - Leitura de palavras: Este método limita-se a crianças que já possuem habilidades de leitura e pode não ser apropriado para todas as idades ou condições, além de não refletir o uso natural da fala.
• D - Leitura de frases: Similar à leitura de palavras, a leitura de frases é mais formal e menos indicativa dos padrões de fala espontânea e natural.

Para interpretar bem o enunciado e as alternativas em questões deste tipo, é importante focar na ideia de naturalidade e espontaneidade da amostra de fala, elementos essenciais para um diagnóstico eficaz.

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