As manifestações clínicas das lesões por esforços repetitivo...

Vamos analisar a questão sobre o diagnóstico diferencial entre lesões por esforços repetitivos (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort) e artropatias.

A alternativa correta é a alternativa B.

Justificativa da alternativa correta (B): Essa alternativa menciona que as dores musculoesqueléticas de origem metabólica podem ser confundidas com síndrome miofascial ou fibromialgia. É importante avaliar os hormônios tireoidianos, TSH, hormônio da paratireoide, cálcio sérico e urinário para um diagnóstico preciso. Essa informação é essencial para diferenciar condições metabólicas de outros diagnósticos semelhantes, como LER/Dort.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Descreve corretamente a artrite reumatoide como uma artropatia inflamatória. No entanto, erra ao afirmar que a radiografia convencional e ultrassonografia mostram envolvimento articular não erosivo e cístico. A artrite reumatoide geralmente apresenta erosões ósseas, não características não erosivas.

Alternativa C: Fala sobre artropatias microcristalinas caracterizadas por crises de poliartrite. Entretanto, o erro está na descrição das crises como bilaterais, pois geralmente, essas crises são unilaterais e envolvem uma ou poucas articulações. Além disso, o foco não está na diferenciação com reumatismos de partes moles.

Alternativa D: Relata a osteoartrose como decorrente de uma súbita degradação da cartilagem, o que não é característico, pois osteoartrose é um processo degenerativo crônico. Ademais, a comparação com a tendinite de De Quervain não é adequada nesse contexto de diagnóstico diferencial.

Alternativa E: Descreve a doença difusa do tecido conjuntivo. Ainda que correta em alguns aspectos, falha ao não destacar que as manifestações articulares podem ser mais significativas e não se limitam a sintomas leves, além de não se relacionar diretamente com LER/Dort no contexto do diagnóstico diferencial.

Entender as especificidades de cada condição é vital para o diagnóstico preciso e o tratamento adequado de pacientes com queixas musculoesqueléticas. Saber distinguir entre condições metabólicas, inflamatórias e degenerativas é essencial para um diagnóstico diferencial eficaz, especialmente no contexto ocupacional.

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