O intenso e rico debate teórico-metodológico no interior do ...
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
Gabarito letra B
A vertente marxista remete a profissão à consciência de sua inserção na sociedade de classes, introduzindo novas reflexões e compromissos para os assistentes sociais. Claramente rompe com a herança conservadora das concepções teóricas e metodológicas que não permitiam a crítica radical das relações econômicas e sociais vigentes. A aproximação com essa vertente se iniciou na década de 1960, tendo como estofo os movimentos reivindicatórios internacionais. No Serviço Social brasileiro, tivemos como impulso a constatação da incapacidade do Serviço Social tradicional frente ao padrão de acumulação capitalista vigente (NETTO, 1989). Para Netto (1991, p. 117), Serviço Social tradicional é entendido como a prática empirista, reiterativa, paliativa e burocratizada dos profissionais, parametrada ‘por uma ética liberal-burguesa’ e cuja teleologia consiste na correção – desde um ponto de vista claramente funcionalista – de resultados psicossociais considerados negativos ou indesejáveis, sobre o substrato de uma concepção (aberta ou velada) idealista e/ou mecanicista da dinâmica social, sempre pressuposta a ordenação capitalista da vida como um dado factual ineliminável. Já nos anos 80 e 90 (do século XX), essa nova direção social assumida pelo Serviço Social baseada no pensamento social crítico fomentou avanços teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos. Avanços esses notórios nos Códigos de Ética Profissional de 1986 e também no último e atual Código de Ética de 1993. Rompendo com a visão tradicional da profissão, assumindo uma reflexão ética e apreendendo a inserção da profissão em um espaço contraditório, de antagonismo de interesses e classes, tendo, de um lado, interesses das classes dominantes e, 31 de outro, os interesses das classes dominadas. Essa oposição de interesses torna-se geradora de tensões, sendo essas realmente visíveis em uma perspectiva crítica, concebida através de encontro e aproximação do Serviço Social com a vertente marxista.
Fonte: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0303-6.pdf
Gabarito letra B
A vertente marxista remete a profissão à consciência de sua inserção na sociedade de classes, introduzindo novas reflexões e compromissos para os assistentes sociais. Claramente rompe com a herança conservadora das concepções teóricas e metodológicas que não permitiam a crítica radical das relações econômicas e sociais vigentes. A aproximação com essa vertente se iniciou na década de 1960, tendo como estofo os movimentos reivindicatórios internacionais. No Serviço Social brasileiro, tivemos como impulso a constatação da incapacidade do Serviço Social tradicional frente ao padrão de acumulação capitalista vigente (NETTO, 1989). Para Netto (1991, p. 117), Serviço Social tradicional é entendido como a prática empirista, reiterativa, paliativa e burocratizada dos profissionais, parametrada ‘por uma ética liberal-burguesa’ e cuja teleologia consiste na correção – desde um ponto de vista claramente funcionalista – de resultados psicossociais considerados negativos ou indesejáveis, sobre o substrato de uma concepção (aberta ou velada) idealista e/ou mecanicista da dinâmica social, sempre pressuposta a ordenação capitalista da vida como um dado factual ineliminável. Já nos anos 80 e 90 (do século XX), essa nova direção social assumida pelo Serviço Social baseada no pensamento social crítico fomentou avanços teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos. Avanços esses notórios nos Códigos de Ética Profissional de 1986 e também no último e atual Código de Ética de 1993. Rompendo com a visão tradicional da profissão, assumindo uma reflexão ética e apreendendo a inserção da profissão em um espaço contraditório, de antagonismo de interesses e classes, tendo, de um lado, interesses das classes dominantes e, 31 de outro, os interesses das classes dominadas. Essa oposição de interesses torna-se geradora de tensões, sendo essas realmente visíveis em uma perspectiva crítica, concebida através de encontro e aproximação do Serviço Social com a vertente marxista.
Fonte: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0303-6.pdf
O movimento de Reconceituação colaborou e foi o ponto de partida para posteriormente o SSO aderir às ideias de marx, que levou ao pluralismo com direção social crítica na formação profissional.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo