Sobre a dívida pública, política fiscal e política monetári...
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Resposta: (A)
A assertiva A é verdadeira. Um governo incapaz de aumentar as receitas através da política fiscal, normalmente pode fazê-lo por meio de senhoriagem (do inglês, seigniorage), isto é, através manutenção de encaixes reais monetários em relação aos agentes. Tal processo é também denominado como imposto inflacionário. Quanto maior a taxa de inflação, maior é o nível arrecadado por senhoriagem. Contudo, a taxa de inflação pode chegar a níveis tão elevados – uma vez que a própria prática de senhoriagem realimenta o processo inflacionário – que as pessoas deixariam de realizar suas transações com dinheiro, fazendo com que o sistema entre em colapso.
A assertiva B é falsa. A relação entre déficit público e o resultado das contas externas pode ser observado pelas contas nacionais. Simplificadamente, o déficit público depende da condução da política fiscal e da taxa de juros que incide nos encargos da dívida. Quanto mais alto o nível de juros, mais alto tende a ser a variação da dívida pública, caso o superávit primário, assim como o nível de crescimento não forem suficientes para compensar os encargos dos juros. Por outro lado, as contas externas dependem essencialmente da taxa de câmbio, visto que desvalorizações cambiais favorecem as exportações líquidas e vice-versa. Entretanto, em geral, parte do déficit público pode ser mensurado em moeda internacional, de modo que a política cambial, assim como a taxa de juros, influencia-o exigindo, assim, uma coordenação de políticas e objetivos.
A assertiva C é falsa. No longo prazo, políticas fiscais são ineficazes para alterarem o nível de produto da economia, porém afetam a composição dos agregados macroeconômicos. Essencialmente, déficits fiscais frequentes são compensados por reduções equivalentes no nível de investimento privado – o chamado efeito crowding-out. Como a economia permanece no nível de pleno emprego, não há modificações no nível de poupança nem no mercado de trabalho que determinam o nível de emprego e salários.
A assertiva D é falsa. Na visão keynesiana sob o modelo IS-LM, POLÍTICAS FISCAIS EXPANSIONISTAS elevam tanto a renda quanto a taxa de juros para um nível acima do inicial.
A assertiva E é falsa. Políticas fiscais expansionistas, no modelo keynesiano, elevam o nível de renda da economia. Se esta política é financiada via redução de impostos, há um acréscimo na renda disponível dos agentes.
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