Considerando o texto, o atual Manual Diagnóstico e Estatísti...

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Q3169584 Não definido
        Como já observaram os antropólogos, um dos acidentes mentais mais comuns entre os povos primitivos é o que eles chamam de “a perda da alma” — que significa, como bem indica o nome, uma ruptura (ou, mais tecnicamente, uma dissociação) da consciência. Entre esses povos, para quem a consciência tem um nível de desenvolvimento diverso do nosso, a “alma” (ou psique) não é compreendida como uma unidade. Muitos deles supõem que o homem tenha uma “alma do mato” (bush soul) além da sua própria, alma que se encarna num animal selvagem ou numa árvore com os quais o indivíduo possua alguma identidade psíquica. É a isto que o ilustre etnólogo francês Lucien Lévy-Bruhl chamou “participação mística”.

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos.
Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1964 (com adaptações).

Considerando o texto, o atual Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V-TR) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que inclui diversas observações culturais nos seus capítulos, julgue o item que se segue.


O conceito de idioma cultural de sofrimento compreende as maneiras de expressar sofrimento mental que não necessariamente se enquadram em síndromes e sintomas específicos, mas que proporcionam formas coletivas e compartilhadas de experimentar e falar sobre preocupações pessoais ou sociais.

Alternativas