Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipo...

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Q3169616 Não definido
        Uma mulher de 32 anos de idade, sem histórico psiquiátrico prévio e sem histórico de uso de substâncias, funcionária pública, vem passando por uma série de mudanças em seu setor de trabalho nos últimos 3 meses, o que tem promovido um aumento significativo de conflitos interpessoais entre os colegas. Há duas semanas, após uma conversa com seu chefe, ela recebeu a notícia de que seria redirecionada para outra área, pois estavam realinhando os processos de trabalho. Essa notícia foi recebida com muita angústia e desespero, pois ela não esperava e não desejava essa mudança. Ficou se sentindo preterida e desvalorizada com a decisão de seu chefe. Desde o ocorrido, passou a apresentar um humor deprimido, choro fácil e sentimentos de desesperança em relação ao seu trabalho e seu futuro. Mesmo insatisfeita, seguiu comparecendo ao trabalho, sem alterações no sono, na alimentação ou na concentração. Porém, dado o sentimento de revolta, começou a chegar atrasada, sair mais cedo e protelar entregas de demandas a ela destinadas. Começou ainda a ter problemas em casa, com muitas brigas com seu marido e filhos, por sua irritabilidade acentuada. Nesse contexto, passou a dirigir em alta velocidade e a colocar o carro na contramão, embora negue ter vontade de morrer ou de se matar. Diante dessa situação, foi levada a atendimento especializado contra sua vontade.

Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipotético apresentado.


Em situações como a descrita, é especialmente relevante considerar a possibilidade de ganhos secundários associados ao tratamento, uma vez que a posição de doente pode ser gratificante para indivíduos geralmente saudáveis que tiveram pouca vivência com o potencial que a doença oferece para afastá-las de suas obrigações. 

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