GyörgyLukács, no primeiro capítulo da obra Para uma ontologi...

A alternativa correta é a A. Vamos entender por quê.

György Lukács, em sua obra "Para uma ontologia do ser social", realiza uma crítica ao neopositivismo e ao existencialismo. Ele aborda como essas duas correntes filosóficas lidam com a questão ontológica, ou seja, com a natureza do ser e da realidade.

No contexto da questão, Lukács argumenta que tanto o neopositivismo quanto o existencialismo são, de fato, inimigos de uma ontologia que seja objetiva e que possa ser racionalmente compreendida. Ele vê ambas as correntes como geradoras de formas subjetivas de manipulação da realidade. Ou seja, segundo Lukács, essas escolas filosóficas acabam deformando a compreensão ontológica ao tornar a realidade algo manipulável de maneira subjetiva.

Agora, vamos analisar as alternativas:

A - Correta. Esta alternativa expressa a crítica de Lukács de que o neopositivismo e o existencialismo desviam-se de uma ontologia objetiva, sendo "irmãs gêmeas" nesse sentido, por permitirem uma manipulação subjetiva da realidade.

B - Incorreta. Esta alternativa menciona a teoria da dupla verdade do Cardeal Belarmino, algo que não é diretamente abordado por Lukács em relação ao neopositivismo. Além disso, a ideia de duas ontologias, uma falsa e outra verdadeira, atribuída ao existencialismo, não está em consonância com a crítica lukacsiana.

C - Incorreta. Esta sugestão aborda a relação das correntes filosóficas com a religião, algo que não é o foco principal da crítica de Lukács no contexto da questão ontológica.

D - Incorreta. Esta alternativa contraria a análise lukacsiana ao afirmar que o existencialismo sustenta uma ontologia concreta e racionalmente apreensível, quando, na verdade, Lukács o crítica por afastar-se disso.

Compreender as críticas de Lukács ao neopositivismo e ao existencialismo é essencial para interpretar sua visão sobre as correntes filosóficas contemporâneas e sua abordagem ontológica.

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