Para a autora Aranha (1996), a Pedagogia Crítico-social dos ...

A alternativa correta é a C - Histórica-crítica.

A Pedagogia Crítico-social dos conteúdos, também conhecida como Pedagogia Histórico-crítica, é uma abordagem educacional que se pauta na ideia de que a educação deve ter uma função transformadora na sociedade. De acordo com essa perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem deve estar vinculado à realidade social e histórica dos alunos, promovendo uma compreensão crítica do mundo e capacitando-os para atuarem como agentes de mudança social.

Para resolver essa questão, é necessário conhecer as diferentes tendências pedagógicas e suas características principais. A citação da autora Maria Lúcia de Arruda Aranha nos dá pistas sobre qual tendência está sendo abordada, já que menciona a construção de uma teoria pedagógica que visa o papel mediador da educação no processo de transformação social. Isso é característico da Pedagogia Histórico-crítica, que se distingue por sua ênfase na crítica aos modelos educacionais que reproduzem as desigualdades sociais e na valorização dos conteúdos culturais críticos como instrumento para a emancipação.

Essa tendência contrasta com as outras alternativas apresentadas:

• A Tecnicista, que se foca na eficiência e na preparação para o mercado de trabalho, sem uma preocupação crítica com a transformação da sociedade;
• A Libertadora, associada a Paulo Freire, que enfatiza o diálogo e a conscientização, mas não se centra especificamente nos conteúdos enquanto tais;
• A Renovada, que se afasta de uma postura crítica em relação à sociedade e se concentra em aspectos psicológicos da aprendizagem;
• E a Tradicional, que se baseia na transmissão de conhecimentos de maneira autoritária e acrítica.

Portanto, a alternativa C - Histórica-crítica está correta, pois reflete a busca por uma educação que não apenas transmite conhecimentos, mas também fomenta a capacidade de análise crítica da realidade, visando a uma transformação social consciente e fundamentada.

Gabarito C. Quando se fala no papel mediador, está referindo-se à histórica-crítica.