Paciente de 45 anos, sexo feminino, previamente hígida, exce...
Ao exame apresentava miose e ptose do olho direito. PA 140 x 80 mmHg. O diagnóstico foi realizado após ressonância magnética (RM) de crâneo.
Nesse caso, o tratamento do quadro neurológico e a prevenção de AVC isquêmico devem ser feitos com
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Alternativa correta: E - alteplase e AAS.
Tema central da questão: A pergunta aborda o manejo de um quadro neurológico sugestivo de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. Para resolver a questão, é necessário ter conhecimento sobre os sinais clínicos de AVC, como a paresia (fraqueza muscular) e os tratamentos usados para prevenir ou tratar eventos isquêmicos no cérebro.
Justificativa para a alternativa correta:
A alternativa E sugere o uso de alteplase, que é um agente trombolítico, e AAS (ácido acetilsalicílico), que é um agente antiplaquetário. Esse é o tratamento padrão para um AVC isquêmico.
1. Alteplase é usado para a trombólise, ou seja, para dissolver o coágulo que está impedindo o fluxo sanguíneo no cérebro. Ele é administrado em pacientes que são diagnosticados com AVC isquêmico em uma janela de tempo específica após o início dos sintomas.
2. AAS é usado para prevenir a formação de novos coágulos ao inibir a agregação plaquetária, sendo parte importante no manejo a longo prazo após a fase aguda do AVC.
Análise das alternativas incorretas:
A - sumatriptano e amitriptilina: Sumatriptano é usado para crises de enxaqueca, e amitriptilina é um antidepressivo que pode prevenir enxaquecas, mas não são indicados no manejo de AVC isquêmico.
B - enoxaparina e rivaroxabana: Ambos são anticoagulantes, mas não são adequados para o tratamento imediato de AVC isquêmico, especialmente no cenário agudo.
C - tramadol e apixabana: Tramadol é um analgésico e apixabana é um anticoagulante, não sendo apropriados para tratamento imediato de AVC isquêmico.
D - di-hidroergotamina e propranolol: Di-hidroergotamina é usada para enxaquecas, e propranolol é um betabloqueador, ambos inadequados para tratar AVC isquêmico.
É importante reconhecer que o manejo de AVC isquêmico envolve o uso de trombolíticos, como alteplase, e antiplaquetários, como AAS, para restaurar e manter o fluxo sanguíneo cerebral.
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⚕️QUESTÃO SOBRE MANEJO DE ENXAQUECA COM ALTERAÇÃO NEUROLÓGICA E PREVENÇÃO DE AVC ISQUÊMICO
✅ALTERNATIVA CORRETA: [E] alteplase e AAS.
✏️JUSTIFICATIVA.
A paciente apresenta cefaleia intensa localizada na região temporal direita acompanhada de paresia faciobraquiocrural esquerda e sinais clínicos como miose e ptose no olho direito, sugerindo um quadro de síndrome de Horner, o que pode ser indicativo de um evento neurológico agudo, como um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A associação entre cefaleia e déficit neurológico focal levanta a suspeita de um AVC isquêmico com possível envolvimento de artéria carotídea ou ramos.
- O tratamento inicial para AVC isquêmico agudo envolve o uso de alteplase (tPA), que é um trombolítico utilizado para dissolver o coágulo e restaurar a perfusão cerebral, desde que dentro da janela terapêutica (geralmente até 4,5 horas após o início dos sintomas).
- Além disso, a aspirina (AAS) é amplamente utilizada para prevenção secundária de AVC isquêmico, ajudando a reduzir o risco de eventos tromboembólicos subsequentes.
⚠️ANÁLISE DAS DEMAIS ALTERNATIVAS
❌ [A]: sumatriptano e amitriptilina. → O sumatriptano é utilizado para o tratamento da enxaqueca, mas a paciente apresenta sinais neurológicos focais e alteração no exame físico, indicando a possibilidade de AVC isquêmico, não sendo indicado o uso de triptanos em quadro com déficits neurológicos. A amitriptilina também é indicada para enxaqueca crônica, mas não é útil no manejo de AVC.
❌ [B]: enoxaparina e rivaroxabana. → Embora os anticoagulantes como rivaroxabana possam ser indicados em casos de ACV isquêmico embólico ou para prevenção secundária de AVC, a enoxaparina (anticoagulante injetável) não é a primeira linha de tratamento para AVC isquêmico agudo. O uso de anticoagulantes é mais apropriado em casos de AVC isquêmico de origem embólica, e não no contexto inicial de AVC isquêmico não embolígeno.
❌ [C]: tramadol e apixabana. → O tramadol é um analgésico opioide utilizado no manejo da dor, mas não é indicado para o tratamento de AVC isquêmico ou cefaleias com déficits neurológicos. A apixabana é um anticoagulante utilizado para prevenir AVCs embólicos, mas não é a escolha inicial para tratamento de AVC isquêmico agudo.
❌ [D]: di-hidroergotamina e propranolol. → A di-hidroergotamina é um fármaco utilizado para o tratamento de enxaqueca, mas não é indicado em quadro de AVC isquêmico. O propranolol é um beta-bloqueador utilizado na prevenção de enxaquecas crônicas, mas não tem papel no tratamento de AVC agudo.
⏳RESUMO:
A paciente apresenta um quadro de AVC isquêmico agudo, e o tratamento imediato envolve o uso de alteplase para trombólise e aspirina (AAS) para prevenção secundária. O quadro clínico de cefaleia intensa e déficit neurológico focal exige manejo rápido e adequado para minimizar o dano cerebral.
‼️PONTOS CHAVE
◊ AVC isquêmico agudo pode se apresentar com cefaleia intensa e déficits neurológicos focais.
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