Paciente 40 anos, sexo feminino, previamente hígida, admitid...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Medicina de Emergência - Tarde |
Q2317895
Medicina
Paciente 40 anos, sexo feminino, previamente hígida, admitida
com dor abdominal em fossa ilíaca direita com descompressão
dolorosa difusa.
Realizou TC de abdome que evidenciou apendicite com pneumoperitôneo e abscesso de 2 cm. Está estável hemodinamicamente.
A melhor opção de tratamento para o caso é
Realizou TC de abdome que evidenciou apendicite com pneumoperitôneo e abscesso de 2 cm. Está estável hemodinamicamente.
A melhor opção de tratamento para o caso é
A questão apresentada descreve um quadro clínico de apendicite aguda com complicações, evidenciado pela presença de pneumoperitôneo (ar livre na cavidade peritoneal, que é um sinal de perfuração) e formação de abscesso. A paciente está estável hemodinamicamente, o que significa que ela não está em choque ou em condição crítica que exija estabilização antes de uma intervenção cirúrgica.
A resposta correta é a alternativa A - antibioticoterapia IV e apendicectomia imediata. O tratamento padrão para apendicite aguda com sinais de complicação como um abscesso ou pneumoperitôneo é a administração imediata de antibióticos para combater a infecção e a realização de cirurgia de emergência para remover o apêndice inflamado. A apendicectomia imediata é necessária para evitar a progressão da infecção e possíveis complicações mais graves, como peritonite ou sepsis.
As outras opções sugerem adiar a cirurgia e/ou a drenagem percutânea do abscesso. Essas abordagens podem ser consideradas em situações onde o paciente está hemodinamicamente instável ou quando a cirurgia imediata apresenta riscos elevados. No entanto, dado que a paciente está estável, o tratamento cirúrgico não deve ser postergado, pois isso poderia levar a uma piora do quadro infeccioso e aumentar o risco de outras complicações. A drenagem do abscesso sem a remoção do apêndice inflamado pode levar ao risco de recorrência da infecção.