No momento do diagnóstico, encontra-se o cromossomo Filadél...
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
O tema central da questão é a associação do cromossomo Filadélfia com diferentes tipos de leucemia. Este conhecimento é essencial na área de Hematologia, especialmente para diagnóstico e tratamento.
A alternativa correta é a D - mieloide crônica (LMC). Vamos entender isso melhor:
O cromossomo Filadélfia é uma anormalidade cromossômica específica resultante de uma translocação entre os cromossomos 9 e 22. Esta translocação cria o gene de fusão BCR-ABL1, que possui atividade tirosina quinase contínua, levando ao crescimento celular descontrolado. Esta característica está presente em mais de 90% dos casos de Leucemia Mieloide Crônica (LMC). É por isso que a alternativa D é a correta.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
- A - Linfoide aguda: Embora a presença do cromossomo Filadélfia também possa ocorrer em casos de leucemia linfoide aguda (LLA), ela é muito menos comum do que em LMC. Não chega a 90% dos casos.
- B - Mieloide aguda: O cromossomo Filadélfia é raríssimo nesta condição. A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) não está associada frequentemente a essa translocação específica.
- C - Linfoide crônica: Este tipo de leucemia, a Leucemia Linfoide Crônica (LLC), não está associada ao cromossomo Filadélfia.
- E - Mielomonocítica crônica: Também não é comum encontrar o cromossomo Filadélfia nesta condição específica. A leucemia mielomonocítica crônica tem outras características cromossômicas distintas.
Portanto, ter conhecimento sobre as características específicas de cada tipo de leucemia e as anormalidades genéticas associadas é crucial para resolver questões como esta.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
D
mieloide crônica.
Gabarito: D!
Destaco outros pontos também cobrados em provas:
O cromossomo Philadelphia (Ph) está presente em 90 a 95% dos casos de leucemia mieloide crônica.
Diferente da leucemia mieloide aguda, a leucemia mieloide crônica permite o desenvolvimento de outras células normais na medula óssea, sendo essa a explicação para a progressão menos severa da doença.
Os linfócitos inicialmente se acumulam na medula óssea e então se disseminam para os linfonodos e outros tecidos linfoides, com o tempo induzindo à esplenomegalia.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo