"Sabemos que na nossa sociedade globalizada, a inclusão e ac...

Os novos projetos em Educação, na perspectiva intercultural, precisam mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz européia por um africano e ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.

Somente através da relação entre os diferentes sujeitos e o respeito mútuo às suas culturas e histórias, é que as visões etnocêntricas de superioridade de credos, classes sociais e raças poderão ficar para trás.

O principal desafio da Educação Intercultural é propor diferentes estratégias que promovam o desenvolvimento e a construção das identidades particulares dos sujeitos, sem reconhecer as diferenças, estabelecendo uma relação crítica e solidária com os diferentes grupos.

Ao pensarmos na Educação Intercultural, nos deparamos com teorias etnocêntricas, excludentes de minorias e preconceitos que ao longo da história foram construídos e que hoje, apesar de não fazerem parte da nossa realidade social, precisam ser estudadas.

O desafio da Educação Intercultural está no fato de ser um processo entre sujeito-objeto. É necessário que se desenvolva uma relação que possibilite um processo dinâmicos e momentâneo de relação, comunicação e aprendizagem entre culturas em condição de respeito, legitimidade mútua, simetria e igualdade.