"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são,...

A alternativa correta é a A - que não existe uma verdade universal.

Vamos explorar o raciocínio por trás deste enunciado complexo que traduz uma ideia central do pensamento de Protágoras, um dos grandes sofistas da Grécia Antiga. A célebre frase "O homem é a medida de todas as coisas" sintetiza o ponto de vista relativista de Protágoras. Seu princípio filosófico destaca que o conhecimento e a verdade são subjetivos, ou seja, dependem do indivíduo que percebe e experimenta o mundo.

Assim, ao escolher a alternativa A - que não existe uma verdade universal, estamos reconhecendo que, segundo Protágoras, a percepção e interpretação de mundo varia de pessoa para pessoa. Isso significa que uma verdade absoluta, válida para todos os indivíduos independente do contexto ou experiência pessoal, não pode ser identificada.

Agora, vamos entender por que as outras opções estão incorretas:

B - que o homem será avaliado por seus atos e atitudes: Essa alternativa está incorreta porque não está relacionada com a ideia de relativismo de verdade de Protágoras, mas sim a conceitos éticos e morais que não são o foco da citação.

C - que toda verdade é universal e não existe relativismo: Esta alternativa contradiz diretamente o relativismo defendido por Protágoras. O sofista defendia justamente que não há verdades universais, mas sim uma pluralidade de perspectivas.

D - que não há como refutar qualquer afirmação ou negação: Embora essa alternativa se aproxime da ideia de que as verdades são subjetivas, ela não aborda o conceito central de Protágoras sobre a medida humana da realidade.

E - que toda verdade é absoluta: Esta opção está incorreta, pois vai contra a essência do pensamento de Protágoras, que afirma a inexistência de verdades absolutas e únicas.

Protágoras convida-nos a refletir sobre a subjetividade do conhecimento e sobre como as percepções individuais construídas ao longo de nossas experiências criam diferentes "verdades".

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Protágoras: proeminente filósofo sofista, professor de lógica e retórica. Pregava a não objetivacão da verdade não a medindo por critérios objetivos e sim subjetivos,relativizando a verdade ,o que posteriormente é chamado de relativismo.

Gabarito B. Contudo poderia ser a letra A em minha opinião.

Acredito que tecnicamente a resposta certa seja a alternativa "A"

Respota correta é a Letra A sem sombra de dúvidas. Protágoras era um sofista e como tal não acreditava em verdade absoluta, e sim numa verdade relativa onde o homem é a medida de todas as coisas, depende de cada um construir a sua propria verdade.

 Protágoras ensinou em sua obra, Antilogias, aquilo que Aristóteles considerou como sendo a negação do princípio da não-contradição, ou seja, a verdade simultânea dos contraditórios em relação ao mesmo e a identidade do verdadeiro e do falso.

Isso significa que, não havendo uma verdade absoluta, mas só verdades relativas, é possível refutar qualquer afirmação ou negação sobre o que quer que seja, pois sempre é possível, por meio da habilidade retórica, construir um discurso que destrua aquilo que aparentava ser a verdade mais sólida. Essa é a única virtude (areté) a ser ensinada e possuída, e coincide com o mais útil.