Infere-se do texto que seu autor é linguista e, como tal, de...

O autor passa o texto inteiro se referindo aos linguistas como "eles" e no último período ele utilizou o "Para nós" em contraposição aos linguístas, que descrevem e explicam, já o "povo" acha certo o que ocorre na língua.

O texto apenas refere-se ao linguista retratando a sua função (descrever e explicar as formas linguísticas), não diz esclarece que o autor seja um linguista, logo, não podemos inferir essa informação do texto, ficando em aberto se ele é ou não linguista.

O autor do texto usa dos pronomes ELE e NÓS para confundir o leitor.

Linha 3 - Mas o linguista precisa...(ele)

Linha 5 - Se ele verifica...

Linha 8 - Ele provavelmente...

Linha 11  - O linguista...

linha 15 - O objetivo dos linguista é...

Linha 17 - Para nós (aqui esta a confusão, o autor induz o leitor a pensar que NÓS refere-se aos linguistas quando na verdade refere-se aos usuários/falantes em geral da linguística.

Na realidade, o autor é sim linguista.

O erro está em [defende que os gramáticos, em vez de formularem regras, assumam atitude científica]

Em nenhum momento o autor diz isso. Pelo contrário, a gramática é prescritiva e segue determinada corrente, já o linguista não, o linguista é descritivo, segue o "normal".

Facilmente visto no penúltimo período do texto: 
O objetivo dos linguistas é descrever e explicar, e não, prescrever formas certas e proibir formas erradas.

Linguistas é diferente de gramáticos. 

Flávia Rita.