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Q972739 Biologia

Segundo dados do Ministério da Saúde, no período de 1º de julho de 2017 a 20 de fevereiro de 2018, foram confirmados 545 casos de febre amarela no país dentre 1.773 casos suspeitos, sendo que os estados com maior número de notificações foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

O surto de febre amarela representa também uma grave ameaça para os macacos. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, parte significativa dos primatas suscetíveis à doença está ameaçada de extinção, dentre eles, o bugio, o macaco-prego e o muriqui.

Tanto em humanos quanto em macacos, a doença pode causar infecção aguda e levar à morte.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br. Acesso em: 6 ago. 2018 (adaptado).

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 6 ago. 2018 (adaptado).


O vírus da febre amarela apresenta dois ciclos: o urbano e o silvestre. Pode-se afirmar que, no ciclo

Alternativas

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Alternativa correta: B - silvestre, a transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos infectados pertencentes aos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Para resolver essa questão, é importante entender os conceitos sobre os ciclos de transmissão da febre amarela. A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e é transmitida por mosquitos. Existem dois ciclos de transmissão da doença: o urbano e o silvestre.

No ciclo urbano, o vírus é transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Esse ciclo envolve a transmissão do vírus entre mosquitos e seres humanos e ocorre em áreas urbanizadas. É importante salientar que, historicamente, o ciclo urbano foi o responsável por grandes epidemias, mas no Brasil, desde 1942 não são registrados casos de febre amarela urbana.

No ciclo silvestre, a transmissão do vírus acontece entre mosquitos e primatas não humanos (macacos), e os seres humanos são infectados acidentalmente quando entram em áreas de mata e são picados por mosquitos silvestres infectados. Os principais mosquitos vetores do ciclo silvestre são dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A alternativa B é a correta, pois identifica corretamente os vetores da febre amarela no ciclo silvestre.

As outras alternativas são equivocadas pelos seguintes motivos:

  • A alternativa A está incorreta pois afirmar que os sintomas no ciclo urbano são geralmente mais graves que no silvestre é um erro; os sintomas são similares, independente do ciclo de transmissão.
  • A alternativa C está incorreta porque sugere uma transmissão direta do vírus de macacos doentes para pessoas, o que não ocorre. A transmissão é sempre feita por intermédio de um vetor, que é o mosquito.
  • A alternativa D está incorreta e também demonstra um entendimento prejudicial para a conservação, pois sugere eliminar os macacos, que são vítimas da doença e não seus vetores ou transmissores diretos aos humanos. A medida recomendada é a vacinação da população humana e o controle dos vetores (mosquitos).

É essencial para a saúde pública e a preservação da biodiversidade entender esses ciclos de transmissão, promovendo ações de prevenção e controle nos focos corretos.

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Comentários

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A diferença entre elas é o vetor: na cidade a doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue. Na mata, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus. Apesar disso, o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença resultante da infecção.

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