Levando em consideração o caso clínico 44A2-I, as contribuiç...

        Maíra procurou o serviço de saúde pública de sua cidade preocupada com sua filha, Amanda, com dezessete meses. De acordo com a genitora, a criança “sempre deu muito trabalho para dormir. Ela nasceu agitada. Desde bem pequena, se batia, puxava os próprios cabelos. Nunca gostou de dividir nada com ninguém e está sempre chorando. Teve refluxo quando menor e largou o peito com dois meses. Tive que me virar pra arrumar um leite que ela aceitasse. Daí já dá pra imaginar, né? Parece que nunca gostou de comer. Hoje está até bom: come arroz, clara de ovo, inhame e banana. Não aceita nenhuma outra verdura ou fruta. No dia da festa de comemoração de um ano, estranhei, pois ela parece ter desaprendido a bater palminha e falar palavrinhas que já falava. Foi um divisor de águas: de lá pra cá minha filha parou de falar. Parece que nem escutar, ela escuta mais. A gente chama e... nada. Ela não anda ainda. Estranhei porque tenho outra filha de três anos e não foi assim com ela. Levei ao pediatra e ele me encaminhou para avaliação nesse serviço”.