As técnicas empregadas na fixação de órgãos e tecidos huma...

Para compreender a questão, é importante saber que as técnicas de fixação de órgãos e tecidos são fundamentais em análises clínicas e histopatologia. A fixação tem como objetivo principal preservar a estrutura dos tecidos e evitar a sua degradação, garantindo que as amostras permaneçam adequadas para estudo microscópico.

O conceito central aqui é a inativação de enzimas proteolíticas. Enzimas proteolíticas são responsáveis pela degradação das proteínas, e sem a fixação, essas enzimas continuariam a atuar, resultando na autólise dos tecidos, ou seja, na autodigestão. A fixação utiliza fixadores químicos, como formaldeído, para impedir essa ação enzimática.

Agora, vamos analisar as alternativas:

A - aumentar a solubilidade das membranas plasmáticas.
A fixação, na verdade, estabiliza as membranas, solidificando suas estruturas, o que é o oposto de aumentar a solubilidade.

B - favorecer o crescimento de microrganismos intracelulares.
O objetivo da fixação é justamente o contrário: evitar a degradação por microrganismos, preservando a integridade dos tecidos.

C - inativar enzimas proteolíticas.
Esta é a alternativa correta. A fixação bloqueia as enzimas que poderiam degradar as proteínas dos tecidos, mantendo a amostra em bom estado para análise.

D - acelerar o processo de autólise.
A fixação visa impedir a autólise, que é a decomposição dos tecidos pelas próprias enzimas após a morte celular.

Para resolver questões como essa, é útil conhecer as funções de diversos procedimentos laboratoriais e os mecanismos básicos de conservação e análise de tecidos. Compreender os propósitos dos protocolos de fixação ajuda a evitar pegadinhas, como confundir termos que são opostos em seus efeitos, como fixação e autólise.

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As enzimas proteolíticas causam degradação e autólise, logo e necessário inativas as enzimas