Em um experimento, um pesquisador quis observar a resistênc...

Alternativa correta: C - maior variabilidade genética

Explicação:

Vamos entender por que a alternativa C - maior variabilidade genética é a correta.

A questão aborda um experimento em que duas populações de plantas foram expostas a um parasita. A população que ficou isolada por 10 gerações apresentou mortalidade de 100%, enquanto a população coletada em ambiente natural (selvagem) apresentou mortalidade de 30%. Esse resultado está diretamente relacionado à variabilidade genética.

A variabilidade genética refere-se à variedade de genes e alelos dentro de uma população. Em uma população com alta variabilidade genética, há uma maior diversidade de características que podem conferir diferentes graus de resistência a doenças e parasitas. A população selvagem, por ter sido exposta a várias pressões seletivas naturais, desenvolveu uma maior diversidade genética, o que aumentou a chance de alguns indivíduos possuírem resistência ao parasita.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - menor presença de dominância: A dominância refere-se à expressão dos alelos dominantes em relação aos recessivos. Este conceito não explica a diferença na mortalidade, pois a dominância não está diretamente relacionada à capacidade de uma população resistir a um parasita.

B - menor frequência genotípica: A frequência genotípica refere-se à proporção de diferentes genótipos dentro de uma população. No entanto, uma menor frequência genotípica, sem considerar a variabilidade genética, não necessariamente implica maior resistência ao parasita.

D - maior plasticidade fenotípica: A plasticidade fenotípica é a capacidade de um organismo alterar seu fenótipo em resposta ao ambiente. Embora importante, não é o fator principal que explica a diferença de mortalidade observada, que se deve mais diretamente à variabilidade genética.

E - maior frequência gênica: A frequência gênica refere-se à frequência de um gene específico em uma população. Embora relacionada à variabilidade genética, a frequência gênica por si só não explica a resistência ao parasita, que depende de uma combinação complexa de vários genes e alelos.

Portanto, a maior variabilidade genética, presente na população selvagem, forneceu uma vantagem adaptativa, permitindo a sobrevivência de indivíduos mais resistentes ao parasita.