A luz e o ar seco são altamente prejudiciais à conservação ...

A alternativa C – certo está correta.

Vamos entender por quê:

Quando discutimos preservação e conservação de documentos, é crucial compreender os fatores ambientais que afetam os acervos documentais. Documentos, especialmente os de papel, são altamente sensíveis às condições do ambiente em que são armazenados.

Dois dos agentes mais prejudiciais nesse contexto são a luz e o ar seco. A exposição prolongada à luz, seja natural ou artificial, pode causar o desbotamento das tintas e a deterioração do papel. A luz ultravioleta, em particular, é extremamente danosa, pois acelera os processos de foto-oxidação, levando à quebra das fibras do papel.

Quanto ao ar seco, ele contribui para a desidratação e fragilidade dos materiais. O papel precisa de um certo nível de umidade para manter sua integridade; ambientes muito secos podem causar o ressecamento e a consequente fragilização das folhas, tornando-as mais suscetíveis a rasgos e quebras.

Portanto, a conservação de documentos requer o controle adequado desses fatores. As melhores práticas envolvem a manutenção de um ambiente com umidade relativa controlada (geralmente entre 45% e 55%) e a proteção contra a exposição direta à luz.

Alternativa correta: C – certo

Alternativa incorreta: (E – errado)

O item está correto ao afirmar que a luz e o ar seco são prejudiciais à conservação do acervo documental. Portanto, a alternativa "E – errado" não se aplica aqui, pois estaria contrariando o conhecimento estabelecido sobre as práticas de conservação e preservação de documentos.

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Ambos causam envelhecimento do papel. 

Toda fonte de luz, seja ela natural ou artificial, emite radiação nociva aos materiais de acervos, provocando consideráveis danos através da oxidação.

O papel se torna frágil, quebradiço, amarelecido, escurecido. As tintas desbotam ou mudam de cor, alterando a legibilidade dos documentos textuais, dos iconográficos e das encadernações. O componente da luz que mais merece atenção é a radiação ultravioleta (UV). Qualquer exposição à luz, mesmo que por pouco tempo, é nociva e o dano é cumulativo e irreversível. A luz pode ser de origem natural (sol) e artificial, proveniente de lâmpadas incandescentes (tungstênio) e fluorescentes (vapor de mercúrio). Deve-se evitar a luz natural e as lâmpadas fluorescentes, que são fontes geradoras de UV. A intensidade da luz é medida através de um aparelho denominado luxímetro ou fotômetro.

fonte> http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf5.pdf

GABARITO: CERTO

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A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a temperatura inadequada, a poeira, gases e inúmeras pragas, a médio e longo prazos, são altamente prejudiciais à conservação do acervo documental.

LUZ - a luz do dia deve ser abolida na área de armazenamento, porque não só acelera o desaparecimento das tintas, como enfraquece o papel. A própria luz artificial deve ser usada com parcimônia.

AR SECO - é outro fator de enfraquecimento do papel.

UMIDADE - além de exercer o mesmo efeito do ar seco, propicia o desenvolvimento do mofo. O índice de umidade ideal situa-se entre 45 e 58%.

TEMPERATURA - não deve sofrer oscilações, mantendo-se entre 20 e 22º. O calor constante destrói as fibras do papel. O ideal é a utilização ininterrupta de aparelhos de ar condicionado e desumidificadores, a fim de climatizar as áreas de armazenamento e filtrar as impurezas do ar. Não sendo viável tal prática, deve-se empregar sílica-gel, acondicionada em recipientes plásticos, no fundo das gavetas ou estantes para combater a umidade.

POEIRA E GASES - contribuem para o envelhecimento prematuro dos papéis. A poeira é composta de partículas em suspensão que penetram nas fibras do papel. Quando este é manuseado faz-se sentir a sua ação constante. As emanações deletérias dos gases também destroem as fibras do papel.

PRAGA - determinados insetos são atraídos pela celulose do papel, cola, goma ou caseína, mas a umidade é a principal causadora de seu aparecimento, pois neste ambiente encontram condições ideais para se desenvolverem.

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FONTE: Marilena Leite Paes. Teoria e Prática. Pgs. 141-142.

Discordo do gabarito, a luz artificial deve ser usada com parcimônia.

Ou seja essa luz não é alta altamente prejudicial, pois a questão não se refere à intensidade da luz.