No processo de avaliação ou de perícia na área forense ou c...

A alternativa correta é a alternativa D – entrevistas, observação e testes psicológicos.

No contexto de avaliação ou perícia psicológica, especialmente na área forense ou criminal, é essencial que o psicólogo selecione estratégias e instrumentos que atendam aos objetivos específicos da investigação. Esses instrumentos são fundamentais para coletar dados precisos e relevantes que serão usados na elaboração de laudos, diagnósticos e intervenções.

Vamos detalhar por que a alternativa D é a correta:

Entrevistas: As entrevistas são técnicas amplamente utilizadas em avaliações psicológicas, permitindo uma compreensão detalhada do histórico, comportamento e estado emocional do indivíduo. Elas podem ser estruturadas, semiestruturadas ou livres, dependendo do objetivo da avaliação.

Observação: A observação direta do comportamento do indivíduo é uma técnica crucial. Permite ao psicólogo analisar o comportamento em contextos específicos, identificar padrões e obter insights que não poderiam ser captados apenas por entrevistas ou testes.

Testes psicológicos: Os testes psicológicos são instrumentos padronizados e cientificamente validados que avaliam diversos aspectos da personalidade, inteligência, habilidades cognitivas e outros traços. Eles fornecem dados quantitativos que complementam as informações qualitativas obtidas por meio de entrevistas e observação.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A: Dinâmicas de grupo, Gestalt terapia e entrevistas. As dinâmicas de grupo e a Gestalt terapia são técnicas mais relacionadas a intervenções e terapias do que a avaliação psicológica forense. Embora as entrevistas sejam uma técnica válida, as outras opções não são apropriadas para o contexto descrito na questão.

Alternativa B: Observação lúdica, testes psicológicos e diagnóstico psiquiátrico. A observação lúdica é uma técnica mais comum em avaliações de crianças e pode não ser adequada em contextos forenses. O diagnóstico psiquiátrico, embora relevante, não é uma técnica de avaliação psicológica, mas sim um resultado que pode ser obtido a partir dessas técnicas.

Alternativa C: Observação, diagnóstico psiquiátrico e entrevista motivacional. Embora a observação e a entrevista sejam técnicas válidas, o diagnóstico psiquiátrico, como já mencionado, não é uma técnica de avaliação. A entrevista motivacional é mais usada em contextos de intervenção e tratamento, não sendo uma técnica de avaliação psicológica forense.

Alternativa E: Provas situacionais, entrevista motivacional e Gestalt terapia. As provas situacionais podem ser usadas em alguns contextos, mas a entrevista motivacional e a Gestalt terapia são mais voltadas para intervenções terapêuticas, não sendo adequadas para avaliação psicológica forense.

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Gab. D

Gestalt não é uma técnica, mas sim uma abordagem e a realização do diagnóstico psiquiátrico não é função do psicólogo.