Em relação à pontuação, assinalar a alternativa INCORRETA: 

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q2125126 Português
O Curupira perdeu a força do mito

             O Curupira é uma entidade mitológica do folclore brasileiro, tão antiga que o Padre José de Anchieta já o citava em 1560. Sua lenda alerta ao povo brasileiro sobre a proteção das matas e dos animais. Dizem que ele emite assovios horripilantes para assustar e confundir caçadores que não respeitam o período de procriação dos animais e caçam além do que necessitam para se alimentar, além de proteger as florestas dos lenhadores que derrubam árvores de forma predatória.
            O Curupira tem os pés virados para trás para confundir com suas pegadas os malfeitores que, ao segui-lo, afastam-se cada vez mais para o centro da floresta e são confundidos com ilusões que os deixam perdidos e enlouquecidos.
        No tempo de José de Anchieta, eram apenas os caçadores e lenhadores. Hoje, além deles, são madeireiros, barrageiros, mineradores, garimpeiros, agronegociadores e principalmente legisladores.
      O Curupira há muito não consegue mais confundir os garimpeiros e mineradores que, com equipamentos mais sofisticados, multiplicam por muitas vezes a velocidade de exploração dos minerais da Amazônia a ponto de suplantar a capacidade de degradação natural de seus rejeitos tóxicos, transferindo como herança para as futuras gerações verdadeiros “cemitérios” de metais pesados nas proximidades da maior bacia hidrográfica do planeta.
           Os mitos e lendas da Amazônia, tal como o Curupira, vêm sendo triturados e liquefeitos pelas serras, turbinas, fornos e engrenagens que nos últimos 50 anos promovem o “desenvolvimento” da Amazônia. Quanto mais se fala em sustentabilidade, a impressão que fica é a de que menos se pratica. Espero que haja tempo para uma reflexão da sociedade sobre o futuro que queremos, para que nossos mitos e lendas tenham algum significado para as futuras gerações.

(Fonte: EMBRAPA - adaptado.)
Em relação à pontuação, assinalar a alternativa INCORRETA: 
Alternativas