Em tempos de pós-grande indústria, a captura da subjetividad...

Alternativa Correta: D - envolvimento do trabalhador com os objetivos empresariais

A questão aborda um conceito muito importante na gestão de pessoas, que é a integração dos objetivos dos trabalhadores com os objetivos organizacionais. Em tempos de pós-grande indústria, esse enfoque é fundamental para entender como o capital se apropria da subjetividade operária, ou seja, como ele busca alinhar os interesses dos trabalhadores com os da empresa.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa D é correta porque, no contexto atual de gestão de pessoas, há uma tendência crescente de envolver os trabalhadores com os objetivos empresariais. Isso é feito através de várias estratégias, como a gestão participativa, programas de incentivos, comunicação interna eficaz e desenvolvimento de carreira, que buscam alavancar a motivação e o engajamento dos colaboradores. O objetivo é criar um ambiente onde os interesses dos trabalhadores estejam alinhados com os da empresa, promovendo assim uma maior produtividade e satisfação.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - solidariedade de classe entre o coletivo de trabalhadores: Essa alternativa está incorreta porque a solidariedade de classe refere-se à união e apoio mútuo entre trabalhadores, geralmente em oposição aos interesses do capital. Não se trata de uma estratégia de captura da subjetividade operária pela gestão de pessoas.

B - disciplina fabril à moda taylorista e fordista na produção: A disciplina fabril taylorista e fordista se baseia em princípios de controle rígido e padronização do trabalho, focando na eficiência da produção. Embora importantes na história da gestão, essas abordagens não se concentram na captura da subjetividade operária, mas sim na maximização da produtividade.

C - verticalização das hierarquias no processo de trabalho: A verticalização das hierarquias implica uma estrutura organizacional com muitos níveis de comando, o que pode dificultar a comunicação e a flexibilidade. Este modelo não está focado na captura da subjetividade operária, mas sim no controle e na autoridade centralizada.

E - comando patronal despótico nas relações de trabalho: O comando despótico refere-se a uma forma autoritária de gestão, onde há controle rígido e pouca participação ou autonomia dos trabalhadores. Este modelo de gestão é antagônico ao envolvimento dos trabalhadores com os objetivos empresariais e, portanto, não se alinha à captura da subjetividade operária de maneira construtiva.

Compreender esses conceitos é crucial para qualquer profissional que almeja atuar na área de gestão de pessoas, especialmente em um contexto contemporâneo onde o alinhamento entre os interesses dos trabalhadores e da organização é essencial para o sucesso de ambos.

D) 1O trabalho do assistente social nas empresas capitalistas

Introdução
No Brasil, desde os anos de 1980, vem ocorrendo uma série de mudanças nas empresas  capitalistas.  Tais  mudanças  são  determinadas  pela  nova  dinâmica  da  acumulação capitalista e respondem à necessidade de integração  a um mercado cada vez  mais competitivo e globalizado. Ao longo de mais de três décadas,  observamos profundas alterações, seja na organização da produção, nos processos de trabalho, seja nas formas de intervenção estatal que dão amparo a essas mudanças. Potencializadas pela adoção de novas tecnologias associadas a um complexo conjunto  de  inovações organizacionais,  elas  imprimem  novos  requisitos  aos  trabalhadores,  modificam  as condições de inserção no mercado de trabalho e rebatem nos mecanismos de proteção  social.  Na década de 1980, o cenário empresarial mostrava uma grande dinamicidade,  influenciado  pela  emergência  de  inovações  reveladas  pela  chamada  reengenharia  e expressas  na  crescente  informatização  de  processos  de  trabalho,  modernização  das plantas  industriais,  implantação   de  programas  de  qualidade  total,  programas participativos,  entre  outras  mudanças.  Desde  então,  e  particularmente  ao  longo  da década  de  1990  e  dos  anos  2000,o  discurso  empresarial  enfatiza  as  múltiplas competências, a qualificação dos trabalhadores,a adaptabilidade da força de trabalho às transformações em curso, a participação e o envolvimento de seus “colaboradores” nos objetivos empresariais.

Palavras chaves:

"subrodinação formal- intelectual"

(d) envolvimento do trabalhador com os objetivos empresariais

que enunciado rebuscado 

O enunciado é rebuscado, mas se "traduzirmos" fica mais fácil. Entendam a "captura da subjetividade operária" como um mecanismo de controle psicológico que a organização exerce sobre o empregado. Um exemplo bem fácil para entender é o fenômeno das startups. Nessas organizações, o desempenho dos funcionários é elevadíssimo, haja vista a sensação de pertencimento que a organização cria nos colaboradores, como se todos fossem "donos da organização", ou seja, a cultura organizacional faz com que todos os funcionários "vistam a camisa". Agora ficou fácil né? Só pode ser a D.