Sobre os cuidados com o cateter de inserção periférica, ana...

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Q1101750 Enfermagem
Sobre os cuidados com o cateter de inserção periférica, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e caso não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas. II. Em pacientes em unidade de internação, avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto uma vez por turno. III. Realizar rotineiramente a troca de todos os cateteres periféricos que tenham sido inseridos por um período superior a 48 horas. IV. Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, na viscosidade do fluido, nos componentes do fluido e nas condições de acesso venoso.
Alternativas

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A alternativa correta é a D - Apenas I, II e IV.

Vamos analisar cada assertiva para entender o porquê:

I. Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e caso não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas.

Essa assertiva está correta. Os cateteres periféricos devem ser removidos quando não há indicação de uso terapêutico, o que ajuda a prevenir complicações como infecções ou flebite.

II. Em pacientes em unidade de internação, avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto uma vez por turno.

A avaliação regular do sítio de inserção do cateter é essencial para identificar sinais de complicações. Portanto, essa assertiva também está correta.

III. Realizar rotineiramente a troca de todos os cateteres periféricos que tenham sido inseridos por um período superior a 48 horas.

Essa assertiva está incorreta. A troca rotineira de cateteres periféricos não é mais recomendada, a menos que haja sinais de complicação. As diretrizes atuais favorecem a troca com base em avaliação clínica.

IV. Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, na viscosidade do fluido, nos componentes do fluido e nas condições de acesso venoso.

Essa assertiva está correta. A escolha do cateter deve considerar todos esses fatores para garantir a segurança e a eficácia da terapia intravenosa.

Então, a alternativa D é a que apresenta as assertivas corretas I, II e IV.

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Comentários

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  • Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de acesso venoso.
  • Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L.
  • Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos).
  • Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio.

"Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos)."

"Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral (região anterior)

dos antebraços. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a menos que seja absolutamente necessário, em virtude do risco de embolias e tromboflebites26-29. (II)"

Ele ainda orienta que deve-se "evitar" a região de flexão, mas não associa ao desenvolvimento de flebites:

"Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infltração, flebite, necrose), áreas com infltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados. (III)"

  • Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de acesso venoso.
  • Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L.
  • Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos).
  • Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio.

3. A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando técnica asséptica.

Não utilize fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres periféricos28,37. (III).

a) É importante ressaltar que fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do tipo microporosa não estéreis, como micropore®) não devem ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.

O COMANDO DA QUESTÃO NÃO ESPECIFICOU QUAL TIPO DESSE CATETER PERIFÉRICO DE POLIURETANO, RÍGIDO?

Segundo a Anvisa, rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96h.

I. Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endovenosos prescritos e caso não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas.

Fiquei em dúvida nesse quesito I.

Também fiquei, pois não achei bem formulada Pois só apos alta devemos retirar o acesso?

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