De acordo com o documento Terapia Nutricional nas Doenças H...

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Q1846390 Nutrição
De acordo com o documento Terapia Nutricional nas Doenças Hepáticas Crônicas e Insuficiência Hepática, 2011, (Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e a Associação Brasileira de Nutrologia), é correto afirmar que
Alternativas

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As principais doenças hepáticas crônicas são hepatite viral, alcoólica ou autoimune, doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA), cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. A insuficiência hepática crônica é definida como falência global do fígado, relacionada a agressão contínua ao parênquima hepático, e ocorre quando a redução da capacidade funcional do órgão ultrapassa 80%.

A terapia nutricional para esse grupo de pacientes contribui para a melhora da qualidade de vida, redução da taxa de complicações e de mortalidade. Vamos a análise das alternativas:  

A) ERRADO – a colonização intestinal com bactérias patogênicas e a translocação bacteriana são importantes aspectos da patogênese das complicações da cirrose, como a EH. Nesse sentido, prebióticos, probióticos e simbióticos estão indicados na prevenção e no tratamento da EH.

B) ERRADO – dieta parenteral suplementada com aminoácidos de cadeia ramificada contribui para positivamente na evolução clínica da EH aguda, mas não altera o percentual de sobrevida.

C) ERRADO – crianças com insuficiência hepática aguda que necessitam de transplante hepático podem beneficiar-se da terapia nutricional pré-operatória agressiva, uma vez que a condição de hipercatabolismo e hipermetabolismo está estabelecida.

D) CERTO – além dos prebióticos, probióticos e simbióticos também são indicados no tratamento da EH. 

E) ERRADO – em pacientes com DHGNA, o uso de ácido graxo ômega-3 reduz a inflamação e a infiltração gordurosa no fígado.

Gabarito do Professor: LETRA D


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Os probióticos e os simbióticos (fontes de bactérias benéficas para o intestino e fibras fermentáveis) podem ser utilizados para tratar a encefalopatia hepática. Os probióticos podem melhorar a encefalopatia hepática ao reduzir a amônia (Pereg et al., 2011) ou ao impedir a produção ou a captação de lipopolissacarídeos no intestino (Gratz et al., 2010). Por conseguinte, diminuem a inflamação e o estresse oxidativo nos hepatócitos (aumentando, assim, a depuração hepática de toxinas, incluindo a amônia) e reduzem ao máximo a captação de outras toxinas.

Krause 14 edição

De acordo com o documento Terapia Nutricional nas Doenças Hepáticas Crônicas e Insuficiência Hepática, 2011:

A) Prebióticos, probióticos e simbióticos estão indicados na prevenção e no tratamento da EH. O uso de simbióticos, inclusive, apresenta resultados mais consistentes.  

b) dieta parenteral suplementada com aminoácidos de cadeia ramificada tem melhora na evolução clínica, mas não aumenta a sobrevida

c) Crianças com insuficiência hepática aguda podem ser beneficiadas pela TN agressiva

e) Ácido graxo ômega-3 de 1 g/dia reduz a inflamação e a infiltração gordurosa no fígado. A suplementação com 2 g/dia de ômega-3 reduz a concentração plasmática de triglicerídeos, os níveis de TNF-alfa, as enzimas hepáticas, a glicemia de jejum e o grau de esteatose hepática. 

A SUPLEMENTAÇÃO ORAL EM LONGO PRAZO COM BCAA MOSTROU-SE EFICAZ EM AUMENTAR A SOBREVIDA , PREVENIR A PROGRESSÃO DE FALÊNCIA HEPÁTICA E REDUZIR A TAXA DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE PORTADORES DE CIRROSE EM ESTÁGIO AVANÇADO ( CUPPARI)

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