Em relação à nutrição enteral e parenteral, conforme as dir...
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O tema central desta questão é a comparação entre nutrição enteral e nutrição parenteral, conforme as diretrizes da ASPEN (American Society for Parenteral and Enteral Nutrition, 2018). Para resolvê-la, é necessário compreender quando cada tipo de nutrição é indicado ou contraindicado, considerando a funcionalidade do trato gastrointestinal e as condições clínicas do paciente.
A alternativa correta é a C: A nutrição enteral é preferencial à nutrição parenteral sempre que o trato gastrointestinal estiver funcional. A justificativa para isso é que a nutrição enteral ajuda a manter a integridade da mucosa intestinal, previne a translocação bacteriana e reduz o risco de infecções sistêmicas. Além disso, ela é associada a uma diminuição da resposta inflamatória sistêmica e ao aumento da secreção de imunoglobulina A (IgA), oferecendo proteção contra a sepse. Esses benefícios são particularmente importantes em pacientes críticos, onde a manutenção da função intestinal pode reduzir complicações infecciosas.
A seguir, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
A: A afirmação de que a nutrição enteral é contraindicada em pacientes com disfunção renal não está correta. A escolha das fórmulas deve ser cuidadosa, mas não é um fator de contraindicação absoluta. Em muitos casos, a nutrição enteral pode ser ajustada para atender às necessidades desses pacientes sem sobrecarregar os rins.
B: A nutrição parenteral não deve ser sempre a primeira escolha para pacientes críticos. Sempre que possível, deve-se preferir a nutrição enteral, pois ela mantém a função intestinal e oferece diversos benefícios. A nutrição parenteral é reservada para quando o trato gastrointestinal não é funcional ou não pode ser utilizado.
D: A ideia de que a nutrição parenteral é mais indicada em pacientes com insuficiência hepática por si só está incorreta. O manejo nutricional de pacientes com insuficiência hepática é complexo e deve ser individualizado, podendo incluir tanto a nutrição enteral quanto a parenteral, dependendo da condição do paciente.
E: Não há contraindicação absoluta para o uso prolongado de nutrição enteral em pacientes oncológicos, mesmo aqueles com tumores gastrointestinais. A nutrição enteral pode ser benéfica, e as preocupações mencionadas na alternativa não estão respaldadas pelas diretrizes da ASPEN.
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