Paciente com hidrocefalia foi admitido na UTI após inserção...
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A alternativa correta é a E - no conduto auditivo externo, que é o referencial anatômico para o forâmen de Monro.
O cuidado com pacientes com hidrocefalia que possuem um cateter de drenagem ventricular externa é crucial na UTI. Um dos aspectos mais importantes é o nivelamento adequado do ponto zero do sistema de drenagem. Este nivelamento garante que a drenagem do líquido cefalorraquidiano (LCR) ocorra de forma segura, evitando complicações como a drenagem excessiva ou insuficiente, que podem levar a condições como a herniação cerebral ou aumento da pressão intracraniana.
O forâmen de Monro é o ponto de referência anatômico para ajustar o nivelamento do sistema de drenagem ventricular. O nivelamento no conduto auditivo externo, que é próximo ao forâmen de Monro, é essencial para garantir que a pressão intracraniana seja monitorada e controlada adequadamente.
Agora, vejamos porque as outras alternativas estão incorretas:
A - na linha hemiaxilar, que é o referencial anatômico para o eixo flebostático. Esta opção está incorreta porque o eixo flebostático é utilizado para nivelamento de dispositivos de monitoração hemodinâmica, não para drenagem ventricular.
B - na borda superior da sínfise púbica, que é o referencial anatômico vesical. Esta alternativa está incorreta porque o referencial anatômico vesical é relevante para procedimentos urológicos, não para drenagem de LCR.
C - na ponta do nariz, que é o referencial anatômico para o forâmen magno. Esta alternativa está incorreta porque, além do erro anatômico, o forâmen magno não é utilizado como referência para drenagem ventricular.
D - no lóbulo inferior da orelha, que é o referencial anatômico para o forâmen de Magendie. Esta opção está incorreta porque o forâmen de Magendie não é o ponto de referência correto para o nivelamento do sistema de drenagem ventricular.
Compreender a localização precisa do forâmen de Monro e a sua importância no manejo de pacientes com dispositivos de drenagem ventricular é vital para profissionais de enfermagem em UTI, assegurando um cuidado seguro e eficaz.
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A Derivação Ventricular Externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. Comumente é utilizada no tratamento e acompanhamento dos casos de Hipertensão Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes com complicações ventriculares e/ou tratamentos de Hemorragias.
Manter decúbito de 30º ( ou conforme orientação equipe de neurocirurgia.)
Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo (Que é o referencial anatômico para o forâmen de Monro-e portanto, representando gradientes pressóricos negativos), devendo ser zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da cabeceira
Leia mais: http://www.mmcuidadosintensivos.com.br/enfermagem/pam/pic/pvc/dve/
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