Quanto às causas do processo inflacionário brasileiro, o Pl...

A afirmativa está errada.

O Plano Real, implementado no Brasil em 1994, diferenciou-se dos planos de estabilização anteriores ao não compartilhar das mesmas premissas em relação ao papel secundário do desequilíbrio das contas públicas na escalada da inflação.

Nos planos anteriores, como o Plano Cruzado (1986) e o Plano Collor (1990), acreditava-se que a principal causa da inflação no Brasil era o desequilíbrio fiscal, ou seja, o déficit público excessivo. Esses planos buscaram estabilizar a economia por meio do controle das contas do governo, como o congelamento de preços e salários.

No entanto, o Plano Real adotou uma abordagem diferente. Ele reconheceu que, embora o desequilíbrio fiscal pudesse contribuir para a inflação, existiam outras causas estruturais e monetárias que também desempenhavam um papel significativo. O Plano Real buscou o controle da inflação por meio de uma combinação de medidas, como a criação de uma nova moeda (o Real), a manutenção de uma política monetária rigorosa e o compromisso com a estabilização econômica.

Fonte: ChatGPT

Grande parte dos demais planos de estabilização anteriores ao Plano Real partiam do pressuposto de que o principal problema do país era a inflação inercial. Diferentemente, o Plano Real usava como premissa de que o déficit público é que era o culpado. 

O Plano Real foi concebido em três fases, sendo a primeira delas o Ajuste Fiscal. A ideia é que antes do combate efetivo à inflação inercial, era preciso conter a inflação de demanda, o motor da inflação, e diagnosticava-se que o déficit público era a principal causa da pressão de demanda agregada.

Galera, com relação ao que é ESPECIFICAMENTE perguntado na questão, o plano real NÃO TRATOU O DÉFICIT PÚBICO COMO CAUSA SECUNDÁRIA da inflação. O desequilíbrio das contas públicas era uma das principais causas do descontrole inflacionário. Contudo, não era a única.