Na decisão pela internação de uma pessoa com risco de suicí...

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Q1685659 Psiquiatria
Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na decisão pela internação de uma pessoa com risco de suicídio, é importante avaliar os indicadores para hospitalização, os quais são ausência de um suporte social eficaz, história de comportamento impulsivo e plano de ação suicida.
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Alternativa Correta: C - certo

O tema central da questão aborda a decisão pela internação de uma pessoa com risco de suicídio. Para resolver essa questão, é necessário compreender os indicadores que justificam a hospitalização em situações de risco suicida. Esses indicadores são fundamentais para garantir a segurança e oferecer um tratamento adequado ao paciente.

A alternativa correta é a C - certo. Isso porque os indicadores mencionados (ausência de um suporte social eficaz, história de comportamento impulsivo e plano de ação suicida) são considerados fatores relevantes que aumentam o risco de suicídio e muitas vezes indicam a necessidade de internação. Vamos analisar cada um:

  • Ausência de suporte social eficaz: Pessoas que não têm um sistema de apoio social, como família ou amigos, estão mais vulneráveis, pois não contam com uma rede que possa oferecer suporte emocional ou intervenção em momentos de crise.
  • História de comportamento impulsivo: A impulsividade pode levar a tentativas de suicídio mais súbitas, sem um planejamento prévio, aumentando o risco de sucesso nessas tentativas.
  • Plano de ação suicida: Ter um plano detalhado sobre como cometer suicídio é um indicador crítico de risco elevado, pois demonstra a preparação e a intenção do indivíduo em realizar o ato.

Esses fatores são essenciais na avaliação psiquiátrica para decidir a necessidade de hospitalização, garantindo que o paciente receba a atenção e o tratamento adequados em um ambiente seguro.

Por que a alternativa "E - errado" não é correta? Na verdade, a única alternativa apresentada é a C - certo, que já discutimos e justificamos como correta. Não há outra opção a ser discutida no contexto da questão proposta.

Entender os fatores que indicam uma alta probabilidade de suicídio é crucial para qualquer psiquiatra, pois a decisão de internar um paciente pode salvar vidas. Esses indicadores ajudam a identificar quem está em maior risco e a implementar intervenções que podem prevenir o suicídio.

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Na avaliação para internação de uma pessoa com risco de suicídio, é fundamental considerar vários fatores de risco, incluindo:

  • Ausência de suporte social eficaz: Pacientes que não têm um suporte social robusto (família, amigos, comunidade) têm um risco maior de suicídio, pois podem se sentir mais isolados e sem recursos para lidar com a crise.
  • História de comportamento impulsivo: Indivíduos com histórico de impulsividade são mais propensos a agir rapidamente em momentos de crise, aumentando o risco de tentativas de suicídio.
  • Plano de ação suicida: A presença de um plano específico para o suicídio é um dos indicadores mais fortes de risco, pois sugere uma intenção concreta e um meio pensado para executar o ato.

Esses indicadores são cruciais para a decisão sobre a internação, pois ajudam a determinar a gravidade da situação e a necessidade de monitoramento mais próximo e intervenções.

PONTOS CHAVE

  • A avaliação do risco de suicídio deve incluir suporte social, comportamento impulsivo e planos de ação.
  • A internação pode ser necessária para proteger o paciente e fornecer tratamento intensivo.

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