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Q2405534 Psiquiatria
O diagnóstico de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é estabelecido a partir da avaliação clínica, com base em critérios gerados por sistemas classificatórios, como a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). De acordo com o ora apresentado, assinale a alternativa que descreve corretamente o paciente com maior probabilidade de receber o diagnóstico de hiperatividade e impulsividade.
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Olá, aluno! Vamos analisar juntos a questão sobre Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e entender o porquê da alternativa correta.

A alternativa B é a correta. Vamos entender o motivo.

Alternativa B: Luana, 17 anos, considera-se extrovertida, mas possui dificuldade em manter relações interpessoais devido à agitação e a comportamentos como interromper as pessoas ao falar, dificuldade em aguardar e verborragia.

Para o diagnóstico de TDAH, o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) estabelece critérios específicos para os subtipos de hiperatividade e impulsividade. Os comportamentos da Luana, como dificuldade em manter relações interpessoais, agitação, interromper as pessoas ao falar, dificuldade em aguardar e verborragia, são características clássicas desses subtipos, indicando uma alta probabilidade de TDAH com predomínio de hiperatividade e impulsividade.

Vamos analisar as alternativas incorretas para entender onde elas não atendem aos critérios diagnósticos para TDAH com ênfase em hiperatividade e impulsividade:

Alternativa A: Cristiano, 15 anos, atleta de basquetebol, refere que não possui muito interesse nas atividades acadêmicas, tem dificuldade de organizar atividades escolares, no entanto, elabora treinos físicos com facilidade.

A dificuldade em organizar atividades escolares pode indicar déficit de atenção, mas a facilidade em elaborar treinos físicos e a falta de menção de comportamento hiperativo ou impulsivo não justificam um diagnóstico específico para hiperatividade e impulsividade.

Alternativa C: Liz, 5 anos, mãe relata que criança é distraída por estímulos externos, não brinca por muito tempo com o mesmo brinquedo e parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente.

Os comportamentos descritos para Liz indicam mais um quadro de desatenção. A distração por estímulos externos e a falta de foco são características do subtipo de TDAH predominantemente desatento, não hiperativo ou impulsivo.

Alternativa D: Pedro, 8 anos, pai relata que criança é apaixonada por música e toca bateria, que frequentemente observa o filho remexendo ou batucando as mãos ou os pés e percebe que o filho é muito apegado com detalhes não percebidos por outras crianças da mesma faixa etária.

Remexer as mãos ou os pés pode ser um sinal de inquietação, mas não é suficiente por si só para diagnosticar TDAH com ênfase em hiperatividade e impulsividade. Além disso, a fixação em detalhes pode indicar outras condições, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), e não está diretamente relacionado ao TDAH.

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