O texto jornalístico, que possui fronteiras com a literatura...
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O tema central da questão é a estrutura e linguagem do texto jornalístico. Esse tema envolve compreender como as notícias são organizadas e a diferença entre narrativas jornalísticas e literárias.
O enunciado afirma que o texto jornalístico segue o modelo de pirâmide, narrando os acontecimentos de forma cronológica. Vamos entender melhor isso.
Alternativa correta: E - errado
A justificativa para ser considerado errado é que, tradicionalmente, o texto jornalístico segue o modelo de pirâmide invertida, não uma estrutura cronológica. Nesse modelo, as informações mais importantes vêm primeiro, seguidas por detalhes de menor relevância. Isso permite que o leitor, mesmo que não leia todo o texto, consiga captar as principais informações rapidamente.
Por outro lado, a narrativa cronológica é mais comum em textos literários ou em algumas reportagens especiais, onde a história é contada do início ao fim, seguindo a sequência dos eventos. No jornalismo, a cronologia é geralmente usada em formatos mais analíticos ou descritivos, mas não no formato padrão da notícia.
Alternativa incorreta: C - certo
Essa opção está incorreta porque, como explicado, o texto jornalístico convencional não segue uma narrativa cronológica, mas sim a pirâmide invertida. A estrutura cronológica poderia confundir o leitor em busca de informações rápidas e relevantes.
Compreender essas diferenças é essencial para quem deseja atuar na área de jornalismo, principalmente em concursos que exigem conhecimentos técnicos sobre a produção de notícias.
Espero que essa explicação tenha sido clara e útil para você!
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A Segunda Guerra Mundial foi um acontecimento importante, também para o jornalismo, uma
vez que inaugurou uma nova forma de fazer jornalismo, ainda mais marcada por uma
pretensa objetividade. É nesse período, que se desenvolvem técnicas como o lead e a
pirâmide invertida cuja função é colaborar para a adoção de um padrão de linguagem ainda
mais objetiva.
Numa resposta contrária a esse modelo e se pautando numa clara e direta relação com a
literatura, também nos Estados Unidos, na década de 1960, surge o chamado new journalism
cuja técnica consistia, fundamentalmente, em narrar os fatos com recursos mais próximos da
literatura do que a linguagem apressada, telegráfica e enxuta do jornalismo diário daquele
período. Truman Capote (A sangue frio), Tom Wolfe (Radical chic e o novo jornalismo), Gay
Taleser (Fama e anonimato, entre outros) e Norman Mailer (Os nus e os mortos) são os
grandes nomes dessa corrente.
Gay Talese assim definiu o new journalism: “... quer dizer apenas escrever bem. É um texto
literário que não é inventado, não é ficção, mas que é narrado como um conto, como uma
sequência de filme. É como um enredo dramático digno de ser levado aos palcos e não
apenas um amontoado de fatos, fácil de ser digerido”
fonte: Prof. Dr. Luís Henrique Marques
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