As “91 Regras”, que serviram de suporte para as regras de c...

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Q1846722 Biblioteconomia
As “91 Regras”, que serviram de suporte para as regras de catalogação dos séculos XIX ao XXI, proporcionando elementos para a catalogação digital e padrões de metadados, foram delineadas e redigidas por:
Alternativas

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A questão apresentada aborda a história da Biblioteconomia. 

Os processos de catalogação podem ser considerados dos mais antigos das práticas bibliotecárias, remontando do terceiro milênio A.C. Ao longo dos séculos, o processo de catalogação e a produção de códigos passou por grandes evoluções, principalmente devido a modernização das bibliotecas e sua abertura a sociedade.  

As “91 Regras" de Antonio Panizzi (Letra A) são consideradas o primeiro código de catalogação da era moderna, criado para a aplicação no Museu Britânico e publicadas em 1839. 

Os outros nomes citados nas alternativas são conhecidos por: 

Gabriel Naudé - responsável pelos primeiros principios da Biblioteconomia moderna na década de 1920. 

Louise Malclès - célebre bibliotecário francês do século XVII. 

Lydia Sambaquy – célebre bibliotecária brasileira fundadora do IBBD, atual IBICT. 

Paul Otlet – Criador da CDU e autor do Traité de documentation   

Gabarito do Professor: Letra A .

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Comentários

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Conforme Ortega (2004, p. 3):

Gabriel Naudé, em sua obra "Advis pour adresser une bibliothèque", cuja primeira edição é de 1927, escreveu os primeiros princípios da Biblioteconomia moderna.

[...]. A partir desta data, catálogos de autor e assunto passaram a ser empregados e as bibliografias foram se aperfeiçoando. Alguns fatos explicam estes avanços: em 1841, no Reino Unido, foram publicadas as "91 regras" de catalogação elaboradas por Anthony Panizzi, que estabeleceram as bases da catalogação durante várias gerações; em 1850, nos Estados Unidos, Charles Jewett, da Smithsonian Institution, propôs a criação de um centro nacional de bibliografia e documentação a partir de um catálogo coletivo do acervo das bibliotecas públicas do país, por meio de um modelo padronizado de fichas a serem reproduzidas com uso da estereotipia, enfatizando a importância do aprimoramento das técnicas de organização bibliográfica dos documentos das bibliotecas para sua melhor utilização; em 1876, Melvil Dewey publicou nos Estados Unidos a primeira edição de sua Classificação Decimal, primeiro sistema do gênero a ser amplamente adotado, inclusive até os dias de hoje; no mesmo ano e país, Charles Ami Cutter publicou as Regras para um Catálogo Dicionário que, além do código de catalogação incluía uma declaração sobre os objetivos do catálogo; em 1899, as Instruções Prussianas, surgidas de estudos de catalogação de décadas anteriores, foram adotadas na Alemanha, alcançando grande aceitação na Europa; e em 1901, a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos liderou a organização bibliográfica em bibliotecas com o sistema de distribuição de fichas catalográficas impressas e padronizadas (Shera e Egan, 1961), (Fayet-Scribe e Canet, 2000).

Gab. A

ORTEGA, C. D. Relações históricas entre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. DataGramaZero, v. 5, n. 5, 2004. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/5664

Anthony Panizzi: publica 91 regras para aplicação no Museu Britânico, considerado o primeiro código de catalogação propriamente dito.

Fonte: blog biblioconcurseiros

se conhecer sobre os demais autores e suas respectivas áreas, por exclusão vc acerta.

Gabarito: Letra A.

Anthony Panizzi elaborou em 1841, no Reino Unido, as "91 regras" de Catalogação, criado para aplicação no Museu Britânico. As 91 regras de Anthony Panizzi serviram de suporte para as regras de catalogação dos séculos XIX ao XXI, proporcionando elementos para a catalogação digital e padrões de metadados.

Gabriel Naudé escreveu em 1921 sobre os primeiros princípios da Biblioteconomia moderna, em sua obra "Advis pour adresser une bibliothéque".

Paul Otlet é o criador da CDU e autor do "Traité de Documentation".

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