Durante o governo do presidente João Goulart foram intensifi...

Vamos analisar a questão. A alternativa correta é B.

Durante o governo de João Goulart, o Brasil vivia um momento político e social conturbado. Setores conservadores da sociedade, apoiados por interesses internacionais, especialmente norte-americanos, estavam descontentes com as reformas propostas por Goulart, que incluíam reformas agrária, urbana e bancária.

Para desestabilizar o governo, houve uma articulação entre empresas e instituições alinhadas a esses interesses conservadores. A alternativa B menciona exatamente essa articulação, onde grandes somas de dinheiro foram doadas por empresas norte-americanas e alemãs ao IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais) e IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática). Esses recursos foram usados para financiar campanhas contra o governo de Goulart, o que está de acordo com o enunciado da questão.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Esta alternativa menciona uma articulação entre a CIA e o ISEB para promover uma campanha contra João Goulart. No entanto, o ISEB era uma instituição de pensamento nacionalista e progressista, e não alinhada aos interesses conservadores e internacionais.

C - Embora a CIA realmente tenha se envolvido no golpe de 1964, a afirmação de que o objetivo era devolver o poder aos civis que apoiaram o golpe não está correta. O poder foi transferido para os militares, que instauraram uma ditadura que durou até 1985.

D - Esta alternativa menciona a ocultação da operação da imprensa, mas sabemos que houve uma campanha pública e midiática contra João Goulart. O papel da imprensa foi crucial na desestabilização do seu governo.

E - A "Aliança para o Progresso" foi uma política do governo norte-americano para ajudar no desenvolvimento econômico da América Latina, mas não houve uma imposição direta de capital estrangeiro especificamente ao governo militar brasileiro.

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Grandes somas de dinheiro foram doadas por empresas norte-americanas e alemãs ao IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais) e IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), a fim de financiarem a campanha de desestabilização do governo João Goulart.